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Mostrando postagens de novembro 4, 2012

A vantagem de ser pequena

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17:24 ECONOMIA Decisão sobre greve em Suape é adiada para segunda 17:12 ECONOMIA Continua greve na Anglo American na África do Sul 16:20 Ajudar a Grécia não 'arruina' a Alemanha, segundo presidente alemão 16:13 Barack Obama vence na Flórida e confirma ainda mais sua vitória Abrir Imprimir Nº EDIÇÃO: 788  | Negócios | 09.NOV.12 - 21:00 A vantagem de ser pequena A agilidade na tomada de decisões e a aposta em veículos militares e ônibus garantiram a sobrevivência da Agrale num mercado dominado por gigantes. Por Rosenildo Gomes FERREIRA No final de outubro, representantes das principais montadoras de veículos do planeta se reuniram no Salão do Automóvel, no Pavilhão do Anhembi, em São Paulo. A única fabricante genuinamente nacional, a gaúcha Agrale, controlada pela família Stédile, de Caxias do Sul, não deu as caras por lá. Aliás, dificilmente alguém verá um exemplar do jipe ou da picape Marruá rodando pelas ruas de alguma cidade brasileira. É que, ao c

A largada global da Copersucar

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Nº EDIÇÃO: 788  | Negócios | 09.NOV.12 - 21:00 A largada global da Copersucar Como em quatro anos a empresa brasileira triplicou o seu faturamento e se transformou em líder mundial em venda de etanol. Por Ralphe MANZONI Jr. Na década de 1970, a cooperativa de produtores de cana, açúcar e álcool Copersucar tornou-se mundialmente conhecida ao patrocinar a primeira (e única) equipe brasileira de Fórmula 1, capitaneada pelo piloto paulista Emerson Fittipaldi, bicampeão mundial da categoria. Com um polêmico carro, a marca desfilou pelos autódromos do mundo por cinco temporadas – de 1975 a 1979 –, conquistando um segundo lugar no GP do Brasil, em 1978, sua melhor colocação. Na ocasião, o objetivo do patrocínio, de aproximadamente US$ 5 milhões ao ano, era tornar a Copersucar reconhecida globalmente e romper as resistências às commodities agrícolas do País, que incluíam, além do açúcar, o café.    Os magos do etanol:  Paulo Roberto Souza (à esq.) e Luís Roberto Pogetti, rein

CEO Obama...ganha mais 4 anos

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17:24 ECONOMIA Decisão sobre greve em Suape é adiada para segunda 17:12 ECONOMIA Continua greve na Anglo American na África do Sul 16:20 Ajudar a Grécia não 'arruina' a Alemanha, segundo presidente alemão 16:13 Barack Obama vence na Flórida e confirma ainda mais sua vitória Abrir Imprimir Nº EDIÇÃO: 788  | Capa | 09.NOV.12 - 21:00 CEO Obama...ganha mais 4 anos O chefe do executivo da maior economia do mundo conquista o segundo mandato. É apenas o começo de seu maior desafio: consolidar o crescimento da máquina produtiva americana. Por Tatiana BAUTZER, enviada especial a Orlando (EUA) Os votos ainda estavam sendo contados em alguns Estados americanos quando a Bolsa de Nova York iniciou o pregão da quarta-feira 7. Horas depois do discurso emocionado de reeleição de Barack Obama, em Chicago, os republicanos apenas começavam a discutir as razões da derrota de Mitt Romney nas urnas, e o índice Dow Jones abriu em queda. Em poucos minutos, a bolsa já caía m

Tucanos de olho no futuro

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Tucanos de olho no futuro O PSDB reforça a atuação entre os jovens, busca inserção no meio sindical e novas lideranças, mas ainda tropeça nas velhas brigas internas e não consegue aglutinar a oposição Claudio Dantas Sequeira Temos que buscar, a partir do Brasil de hoje, uma nova agenda e é a isso que vamos nos dedicar senador Aécio Neves Duas semanas depois de encerrado o segundo turno das eleições municipais, os partidos de oposição parecem ainda não ter digerido o recado que veio das urnas. Maior legenda fora da base de sustentação do governo, o PSDB continua se enrolando nas próprias divergências, não consegue aglutinar o restante da oposição ao seu redor e corre o risco de perder importantes lideranças regionais diante da postura de alguns velhos caciques, como José Serra, que insistem em não ouvir as manifestações dos eleitores. “Precisamos deixar de ser uma legenda de amigos que agem como inimigos”, disse à ISTOÉ um dirigente nacional do PSDB. O caminho para que os t

Oportunismo sem reservas

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Oportunismo sem reservas Câmara aprova projeto que altera a distribuição dos royalties do Petróleo, ameaça eventos como a Olimpíada de 2016 e coloca em xeque as finanças do Rio de Janeiro Eliane Lobato AMBIENTE Empresas que operam na Bacia de Campos e em outras regiões produtoras pagam para compensar possíveis danos à natureza  Foi à noite: o Estado do Rio de Janeiro levou uma punhalada nas últimas horas da terça-feira 6, quando a Câmara aprovou, por 286 votos a 124, o Projeto de Lei 2.565/11, de autoria do senador Vital do Rêgo (PMDB/PB), que muda as regras da distribuição dos royalties de petróleo e, segundo a Secretaria Estadual de Desenvolvimento Econômico, acarreta perdas de R$ 77 bilhões entre 2012 e 2020 para o Rio. Em 2030, o prejuízo pode chegar a R$ 116 bilhões. Também os Estados do Espírito Santo e de São Paulo vão sangrar, porém bem menos já que o Rio responde, sozinho, por 80% da produção do País. A ação dos deputados foi tão oportunista que ignora o artigo 20

O que São Paulo tem a aprender com o Rio

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O que São Paulo tem a aprender com o Rio O governo fluminense começou a desarticular as facções criminosas quando reconheceu o problema, mudou de estratégia e aceitou ajuda federal Natália Martino e Wilson Aquino ASSASSINATOS  O governador paulista enfrenta uma onda de homicídios. Morrem por noite entre oito e 12 pessoas Expandir a Operação Saturação, da Polícia Militar, para três novas áreas da Grande São Paulo foi a tentativa mais recente do governo estadual para conter a onda de violência que deixou centenas de mortos na capital nos últimos meses. O trabalho, que começou com a ocupação da favela Paraisópolis, na zona sul da cidade, conta também, desde a quarta-feira 7, com ramificações nas favelas Jardim Damasceno, na zona norte; Santa Inês, na zona leste; e São Rafael, em Guarulhos. Quase 50 pessoas já foram presas e cerca de mil policiais participam da operação, mas nada disso parece funcionar. As delegacias continuam registrando a ocorrência de homicídios, entre oito

A vitória do homem bom?

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A vitória do homem bom A reeleição de Barack Obama tranquiliza o mundo. A presidência da mais poderosa nação seguirá com um líder empenhado em manter o crescimento do país, gerar empregos, amparar a população afetada pela crise e respeitar os direitos civis Por Tatiana Bautzer, enviada especial a Orlando, Flórida FORÇA “Michelle, nunca te amei tanto como agora” ,  diz: Barack Obama No palanque da vitória, em Chicago, Michelle  abraça Obama. Ele disse que se orgulha da popularidade da esposa O mundo respirou aliviado graças ao trabalho de gente como Natasha Williams. Negra, de classe média, 50 anos, Natasha tirou folga no departamento de polícia do condado de Orange, onde é funcionária, para lutar por Barack Obama como voluntária do Partido Democrata. Sua tarefa era a mesma de um batalhão de advogados que os democratas espalharam pelos cantos empobrecidos e populosos da Flórida, o Estado multicolorido onde, talvez, os Estados Unidos mais se pareçam com o resto do planeta. N