Energia de semáforo, briga por banheiro e esconde-esconde em cofre: a vida em prédio que desabou em SP
Energia de semáforo, briga por banheiro e esconde-esconde em cofre: a vida em prédio que desabou em SP Felipe SouzaDa BBC Brasil em São Paulo Há 6 horas Direito de imagemFELIPE SOUZAImage captionÁrea interna de um dos quartos da ocupação; em 2015, moradores relataram que pagavam entre R$ 150 a R$ 200 para viver em prédio no Largo do Paissandu Dezenas de recados colados pelas paredes, um entra e sai constante de pessoas observadas por segurança na porta. Em outubro de 2015, era assim a recepção do edifício Wilton Paes de Almeida, antigo prédio do INSS e da Polícia Federal no Largo do Paissandu, centro de São Paulo, que desabou em um incêndio na madrugada de terça-feira. Na época, eu era repórter da Folha de S.Paulo e subi os 26 andares do prédio sem me identificar, como se tivesse interessado em morar no local. A visita fazia parte da produção de uma reportagem para o jornal sobre ocupações que cobravam aluguel dos sem-teto. Na época, os moradores relataram que pagavam entre R$ 150 a R...