O Brasil perde com a desfaçatez no TSE
EDITORIAL O Brasil perde com a desfaçatez no TSE Absolvição da chapa Dilma-Temer, defendida com argumentos bizarros, manda o pior recado possível a um país que gostaria de ver lisura na política e nas disputas eleitorais Gazeta do Povo [09/06/2017] [20h29] Evaristo Sá/AFP 0 3 6 COMENTE! [54] A desfaçatez tomou conta do Tribunal Superior Eleitoral nestes últimos dias, em que foi decidido o destino da chapa vencedora da eleição presidencial de 2014, formada por Dilma Rousseff e Michel Temer. Pelo placar de quatro votos a três, a dupla se salvou da cassação – que, no caso de Dilma, já removida da Presidência pelo impeachment, significaria a suspensão de seus direitos políticos e, no caso de Temer, representaria sua saída do Planalto, caso não fosse capaz de reverter a decisão com recursos. Ao rejeitar o relatório de Herman Benjamin, os ministros Napoleão Maia, Admar Gonzaga, Tarcísio Vieira e Gilmar Mendes tomaram uma decisão baseada na conveniência, e não nos fatos. Assim, deram um gol...