Unidas pela dor: mães que perderam filhos para a violência encontram amparo em grupo no RJ Júlia Dias CarneiroDa BBC Brasil no Rio de Janeiro
Unidas pela dor: mães que perderam filhos para a violência encontram amparo em grupo no RJ Júlia Dias CarneiroDa BBC Brasil no Rio de Janeiro 3 maio 2018 Compartilhar Image captionMães do grupo de apoio dizem que encontros as transformaram em uma família "No começo eu só ficava em casa chorando. Não queria mais viver. A dor de perder um filho é insuportável." Elisângela tem 45 anos, mas há quase dois não para de se perguntar: por que mataram, em vez de prender? Seu filho, Iago, de 16 anos, foi morto por policiais durante uma operação em uma favela da zona norte do Rio, em 2016, ao lado de outros quatro "suspeitos mortos em confronto", como noticiaram jornais na época. Ele atuava em uma facção criminosa - mas era "praticamente uma criança", diz a mãe. "Ele era viciado? Era. Fumava maconha? Fumava. Estava em má companhia? Estava. Eu preferia que eles prendessem, não matassem. Os policiais falaram que, se prendessem o meu filho, ele ia sair da cadeia e ...