A luta contra o racismo e pela liberação sexual, pelo fim da guerra do Vietnã e a favor dos direitos individuais formaram o ambiente para a eclosão das revoltas estudantis
As sementes de 68 A luta contra o racismo e pela liberação sexual, pelo fim da guerra do Vietnã e a favor dos direitos individuais formaram o ambiente para a eclosão das revoltas estudantis MUDANÇA? Na “Primavera de Praga”, os estudantes diziam não à URSS mas aceitavam o socialismo: reforma sem revolução (Crédito: Divulgação) Antonio Carlos Prado12.01.18 - 18h00 378 Alibido da moçada na Universidade de Nanterre foi um dos pontos de partida que iriam fazer balançar o poder do conservador general Charles De Gaulle, presidente da França naquele conturbado, utópico e espetacular ano de 1968. Moços e moças reivindicavam dormitórios que acolhessem ambos os sexos. A sisuda universidade disse não. A juventude, hormônios à flor da pele, começou então a ir à luta por tal exigência… O que tem a ver o desejo sexual daqueles jovens com o presidente francês? Na esteira da história há momentos em que rebeldes e causas de rebeldia têm encontro marcado. E assim foi com os estudantes de Paris em maio...