Separar não é moleza Mesmo que referendos como o do Curdistão e o da Catalunha tenham o apoio da população, grupos separatistas raramente conseguem reconhecimento internacional
Separar não é moleza Mesmo que referendos como o do Curdistão e o da Catalunha tenham o apoio da população, grupos separatistas raramente conseguem reconhecimento internacional Por Luiza Queiroz access_time29 set 2017, 06h00 more_horiz Utopia - Manifestação a favor da independência da Catalunha em Barcelona, em 11 de setembro: a UE criaria entraves (Albert Gea/Reuters) Resultados preliminares mostram que, no norte do Iraque, 92% dos que votaram no referendo do dia 25 de setembro apoiam a criação de um país independente para os curdos, etnia que também se espalha pelos territórios da Turquia, da Síria e do Irã. Na Espanha, os catalães pretendem realizar uma votação semelhante em 1º de outubro. Eles ameaçam declarar a Catalunha independente do governo central espanhol em 48 horas caso a maioria aprove a divisão. Ainda que se considere legítimo que os povos se manifestem sobre o destino que pretendem tomar, esse tipo de iniciativa raramente alcança seus objetivos. O principal motivo está