Barrar prisão após 2ª instância seria 'sinal muito ruim' para o mundo, diz chefe anticorrupção da OCDE
Barrar prisão após 2ª instância seria 'sinal muito ruim' para o mundo, diz chefe anticorrupção da OCDE Daniela FernandesDe Paris para a BBC Brasil Há 5 horas Direito de imagemHERVE CORTINAT/OCDEImage captionDrago Kos diz que mudança de entendimento do STF pode prejudicar investigadores e juízes Uma eventual mudança na decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), de 2016, que prevê o início do cumprimento da pena de prisão após condenação em segunda instância, levantaria dúvidas sobre a luta anticorrupção no Brasil, sobre o sentido da operação Lava Jato e seria visto com "sinal muito ruim" para a comunidade internacional. É o que afirma o esloveno Drago Kos, presidente do grupo de trabalho sobre corrupção da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). Ele comanda os estudos que monitoram o cumprimento da Convenção da OCDE sobre o Combate da Corrupção de Funcionários Públicos Estrangeiros em Transações Comerciais Internacionais, ratificada pelo Bras