Grupos usam siglas de sem-teto para retomar lógica de cortiços em SP Sem renda para aluguel, moradores se submetem às habitações precárias
Grupos usam siglas de sem-teto para retomar lógica de cortiços em SP Sem renda para aluguel, moradores se submetem às habitações precárias 9 À esq., casarão na esquina das alamedas Nothmann e Cleveland, hoje reformado e sede do Museu da Energia - Zanone Fraissat/ Folhapress 5.mai.2018 às 2h00 EDIÇÃO IMPRESSA Diminuir fonte Aumentar fonte Fernanda Mena SÃO PAULO Surgidas nos anos 1980, organizações de reivindicação do direito à moradia protagonizaram a primeira invasão de imóvel no centro de São Paulo em 1997. Um casarão na alameda Nothmann, onde vivera o inventor Santos Dumont (1873-1934), foi convertido em abrigo para 400 famílias oriundas de cortiços da região. Desde esse marco inicial, ocorreram centenas de invasões de prédios. E os poucos movimentos que havia cresceram e se proliferaram a partir da demanda cada vez maior por moradia para a população de baixa renda. “A tecnologia da ocupação surgiu como forma de denúncia da quantidade de imóveis ociosos no centro e da necessidade...