Cidades querem restringir visitas de representantes farmacêuticos a unidades de saúde
Cidades querem restringir visitas de representantes farmacêuticos a unidades de saúde Governos locais tentam limitar acesso da indústria farmacêutica a médicos da rede pública – e a indústria reage. Um médico conta por que essa relação merece atenção MARCELA BUSCATO, COM DANIELA SIMÕES 11/12/2017 - 08h00 - Atualizado 11/12/2017 09h54 Compartilhar Assine já! Havia pouco mais de um ano que o recifense Rodrigo Lima terminara o curso de medicina. Atendia na pequena Gravatá, a 80 quilômetros do Recife, e adotara a prática de distribuir receitas de um medicamento. Era uma droga contra tosse – um incômodo, mas que pode denunciar um problema a ser tratado ou ajudar a expelir secreções de que o corpo precisa se livrar. Em muitos casos, o ideal é deixá-la seguir seu curso. Mas vários pacientes de Lima não contavam com essa opção. Ele ganhara amostras do medicamento de um representante de vendas de uma empresa que acabara de lançar a droga. Como eram gratuitas,...