Jovens militares do Rio temem ir a uma 'guerra em casa' Eles foram criados nas comunidades que estão no centro do debate da intervenção – e podem ter vizinhos e conhecidos como ‘alvo’
Jovens militares do Rio temem ir a uma 'guerra em casa' Eles foram criados nas comunidades que estão no centro do debate da intervenção – e podem ter vizinhos e conhecidos como ‘alvo’ Roberta Pennafort e Roberta Jansen/ RIO, O Estado de São Paulo 25 Fevereiro 2018 | 03h00 Jovens oriundos de comunidades pobres e que ingressaram nas Forças Armadas temem ser vistos por traficantes durante as operações no Rio. Para se resguardar, quando em missões nas favelas usam máscaras para cobrir o rosto. Na foto, militares das Tropas Federais, realizam uma operãção na Favela da Vila Kennedy, na Zoza oeste da cidade Foto: WILTON JUNIOR/ESTADAO O soldado A. viveu dias de apreensão às vésperas da operação conjunta das Forças Armadas e da polícia na Cidade de Deus, zona oeste do Rio, pouco antes do carnaval. Seu temor era ser convocado para atuar na própria comunidade onde nasceu, foi criado e ainda vive com a família. A., a mãe e a avó só se sentiram aliviados quando saiu a escala de serv