BRASIL Os exércitos do ódio
BRASIL Os exércitos do ódio Quem são e como atuam os radicais de extrema esquerda e direita que incentivam guerrilhas digitais, acentuam a intolerância e tentam sufocar, por meio de linchamentos e agressões virtuais ou não, o contraditório Fabíola Perez05.01.18 - 18h00 Ano decisivo para o País, 2018 emerge a partir de um ambiente polarizado, tóxico e extremamente radical. É como se o não menos intimidatório “nós contra eles”, criado e aprofundado pelo PT em meio à campanha eleitoral de 2014, tivesse ganhado musculatura e pernas próprias para se espraiar como rastilho de pólvora nas ruas e, sobretudo, nas redes sociais – só que, dessa vez, à esquerda e também à direita. Nos extremos das trincheiras, não se salva quase ninguém. A atmosfera polarizada reproduz rinhas, como de ferozes pitbulls, onde a cara de um é o focinho do outro. A virulência dos extremos contaminou as discussões que deveriam se pautar pela troca de ideias, pela aceitação do contraditório e pela construção de agendas ...