Cabral recebia ‘prêmios’ de até R$ 90 milhões
Cabral recebia ‘prêmios’ de até R$ 90 milhões Estadão Conteúdo 01/05/18 - 07h44 - Atualizado em 01/05/18 - 09h55 Amigo do ex-governador do Rio Sérgio Cabral (MDB), o economista Carlos Miranda afirmou em seu acordo de delação premiada que a propina paga pela Federação das Empresas de Transportes do Rio (Fetranspor) a deputados da Assembleia Legislativa do Rio (Alerj) era repartida por Cabral, conforme o “grau de influência” e “importância” de cada parlamentar na Casa. A federação, segundo Miranda, abasteceu mensalmente os deputados de R$ 500 mil a R$ 1 milhão, de 1995 a 2002, quando Cabral presidia a Casa. Apontado como “homem da mala” do ex-governador, o economista faz esse relato no anexo n.º 48 de sua delação, obtida pelo Estado. O delator afirmou que Cabral e o hoje presidente afastado da Alerj, Jorge Picciani (MDB), “que eram os principais líderes da Alerj à época”, conduziam “as negociações”. Ele não citou os nomes dos deputados beneficiados, mas contou que Cabral ficava com a ma