A matemática do amor Autora de uma palestra que faz estrondoso sucesso na internet, agora transformada em livro, professora inglesa tenta conferir lógica a um sentimento que sempre esteve mais próximo da poesia do que da álgebra. É improvável que funcione, mas, em se tratando de coração, por que não tentar alguma explicação racional? Por: Rita Loiola 15/05/2015 às 23:23 - Atualizado em 15/05/2015 às 23:23 (Negreiros/VEJA) Do amor quase tudo já foi dito, escrito e cantado. Descrevê-lo, mais até do que encontrá-lo, é uma das mais frequentes buscas do ser humano. E, no entanto, nas palavras de Shakespeare, "é um amor pobre aquele que se pode medir" (desculpado o uso muito provável e esperado de uma citação shakespeariana numa reportagem sobre o mais doído dos sentimentos). Se a poesia não basta para descrever o amor sentido, por que não tentar uma âncora nas ciências exatas? A matemática inglesa Hannah Fry, da Universidade College London, dá passos firme...