Aos 97 anos, filha de escravos luta para manter viva tradição musical das senzalas Júlia Dias CarneiroDa BBC Brasil no Rio de Janeiro
Aos 97 anos, filha de escravos luta para manter viva tradição musical das senzalas Júlia Dias CarneiroDa BBC Brasil no Rio de Janeiro 10 fevereiro 2018 Compartilhar Image captionTia Maria do Jongo, filha e neta de escravos que luta para manter viva a tradição musical das senzalas Quase ninguém a conhece pelo nome de batismo, Maria de Lourdes Mendes. Ela atende mesmo por Tia Maria do Jongo, o sobrenome artístico emprestado da manifestação cultural que a rodeava desde que saiu da barriga da mãe, e que luta há quase um século para manter viva, ao longo de seus 97 anos de jongueira. Tia Maria é a grande patrona do jongo no Rio, tradição de raiz africana que une canto, dança e toque de tambor e que era praticada em senzalas do sudeste do país. Ensino de História em Portugal perpetua mito do 'bom colonizador' e banaliza escravidão, diz pesquisadora Negros e negras brasileiros que deveriam ser mais estudados nas escolas Do chicote ao camarote: como Carnaval foi de festa reprimida a m...