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Com Dilma, economia retrocede dez anos em dois

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Com Dilma, economia retrocede dez anos em dois Selic a 12,75%, inflação acima de 7% e dólar a R$ 3,24: governo colhe os frutos de políticas equivocadas que trouxeram uma década de retrocesso Por:  Luís Lima 14/03/2015 às 14:14  - Atualizado em  14/03/2015 às 14:14 Em 2015: políticas equivocadas fazem Brasil viver déjà vu macroeconômico (Paulo Whitaker/Reuters) "O bem que o Estado pode fazer é limitado; o mal, infinito. O que ele nos pode dar é sempre menos do que nos pode tirar". A frase proferida pelo economista e ex-ministro Roberto Campos, morto em 2001, remonta à década de 1970, mas não causaria estranhamento se fosse dita em 2015. O atual desenho macroeconômico do Brasil - com juros a 12,75%, inflação acima de 7% e dólar a 3,24 reais - mostra os efeitos danosos de uma política de governo intervencionista executada pela presidente Dilma Rousseff desde 2011 e que, agora, cobra seu preço. Diante dos ajustes necessários para que o país não sucumba a uma crise

Chavistas confirmam conspiração denunciada por Nisman

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Chavistas confirmam conspiração denunciada por Nisman Três ex-integrantes da cúpula chavista dizem a VEJA que, por intermédio da Venezuela, o Irã mandou dinheiro para a campanha de Cristina Kirchner em troca de segredos nucleares e impunidade no caso Amia Por:  Leonardo Coutinho, de Washington 14/03/2015 às 00:00  - Atualizado em  14/03/2015 às 09:46 C Mahmoud Ahmadinejad, Hugo Chávez e Cristina Kirchner (Morteza Nikoubazl/Reuters;Jorge Silva/Reuters; Alberto Pizzolia/AFP) Há dois meses os argentinos se perguntam o que se passou em 18 de janeiro, dia em que o procurador federal Alberto Nisman foi encontrado morto no banheiro de seu apartamento em Buenos Aires. Apenas quatro dias antes, ele havia apresentado à Justiça uma denúncia contra a presidente Cristina Kirchner e outras quatro pessoas acusadas por ele de acobertar a participação do Irã no atentado terrorista que resultou em 85 mortos e 300 feridos na sede da Associação Mutual Israelita Argentina (Amia), em 1994. No

Panelaços de maldades Eduardo Cunha esbraveja contra a Lava Jato e sinaliza que a presidente Dilma Rousseff sofrerá para emplacar projetos de seu interesse Izabelle Torres

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Panelaços de maldades Eduardo Cunha esbraveja contra a Lava Jato e sinaliza que a presidente Dilma Rousseff sofrerá para emplacar projetos de seu interesse Izabelle Torres (izabelle@istoe.com.br) Pela primeira vez desde o início do segundo mandato da presidente Dilma Rousseff, o governo experimentou momentos de alívio nas relações com o Congresso. Na semana passada, um acordo fechado de última hora com os líderes partidários manteve o veto à correção de 6,5% na tabela do Imposto de Renda da Pessoa Física. Depois de muito debate, a Câmara rejeitou a derrubada do veto com 208 votos favoráveis e 239 votos contrários. Em troca, o Executivo editou uma medida provisória que estabelece um reajuste diferenciado conforme as faixas de salário. A vitória pontual, porém, deu pouco tempo para comemorações. A agenda do Congresso para as próximas semanas continua temerária para o governo. Para piorar, os presidentes da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL),

O pacto entre Collor e Renan A parceria política entre os dois políticos atravessa décadas e agora trabalha para tumultuar as investigações da Operação Lava Jato

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O pacto entre Collor e Renan A parceria política entre os dois políticos atravessa décadas e agora trabalha para tumultuar as investigações da Operação Lava Jato Izabelle Torres (izabelle@istoe.com.br) Nos últimos 25 anos, a relação entre o senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL) e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), teve altos e baixos. Aliados na eleição de Collor para o Planalto em 1989, os dois romperam no ano seguinte por divergências na política estadual. A reaproximação começou timidamente há uma década e se consolidou em 2014, quando o ex-presidente integrou a chapa que elegeu Renan Filho (PMDB) para o governo de Alagoas. Atingidos pelas investigações da Lava Jato, eles decidiram agora renovar os votos do velho casamento. Na quarta-feira 4, cinco dias depois de o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ter apresentado a lista dos envolvidos no escândalo da Petrobras, Collor e Renan almoçaram juntos na residência oficial do Senado. O encontro, qu

O enigma Toffoli Amigo ou desafeto? Ministro do STF que presidirá o julgamento dos políticos envolvidos no petrolão tem passado ligado ao PT, mas relação complicada com Dilma

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O enigma Toffoli Amigo ou desafeto? Ministro do STF que presidirá o julgamento dos políticos envolvidos no petrolão tem passado ligado ao PT, mas relação complicada com Dilma Claudio Dantas Sequeira (claudiodantas@istoe.com.br) A transferência do ministro Antonio Dias Toffoli para a 2ª turma do Supremo Tribunal Federal (STF), onde serão julgados os eventuais réus do petrolão, deixou um cheiro de pizza no ar. Os sinais de que estaria em curso um acerto para livrar do julgamento o PT e seus aliados foram reforçados pela audiência do magistrado com a presidente Dilma Roussef, no Palácio do Planalto, na quarta-feira 11, apenas um dia após seu pedido de mudança de turma. Toffoli, como se sabe, foi advogado do PT e ocupou cargos estratégicos na época dos fatos narrados pela Operação Lava Jato. Ele foi assessor jurídico da liderança do partido na Câmara, subchefe de assuntos jurídicos da Casa Civil no governo Lula (entre 2003 e 2005) e Advogado-Geral da União (2007-2009). PRESSA T

Qual é a diferença entre essas duas cenas? Vinte e três anos depois das revelações do motorista Eriberto na CPI de PC Farias, um outro depoimento escandaliza e inflama o País

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Qual é a diferença entre essas duas cenas? Vinte e três anos depois das revelações do motorista Eriberto na CPI de PC Farias, um outro depoimento escandaliza e inflama o País Josie Jerônimo (josie@istoe.com.br) Em julho de 1992, o motorista Eriberto França compareceu à Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigava atividades ilícitas do empresário Paulo César Farias, tesoureiro da campanha do então presidente Fernando Collor, e confirmou tudo o que dissera à revista ISTOÉ na edição que circulou no dia 1º daquele mês. Eriberto trabalhava para a secretária particular de Collor e contou em detalhes como o ocupante do cargo mais importante do País recebia dinheiro de empresários para pagar despesas pessoais. Foi o testemunho do motorista que vinculou diretamente o presidente ao esquema de corrupção operado por PC Farias. Trinta e dois anos depois, o país voltou a se estarrecer com uma narrativa sobre desvios de recursos públicos. Na terça-feira 10, o ex-gerente d

O grande pesadelo europeu Cidades inteiras destruídas, bombas encravadas pelo chão, milhares de mortos. A guerra na Ucrânia faz o continente reviver histórias de horror da Segunda Guerra Mundial Texto e fotos por Yan Boechat, de Debaltseve

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O grande pesadelo europeu Cidades inteiras destruídas, bombas encravadas pelo chão, milhares de mortos. A guerra na Ucrânia faz o continente reviver histórias de horror da Segunda Guerra Mundial Texto e fotos por Yan Boechat, de Debaltseve Nikolay Lebedovich passou boa parte da terça-feira 10 revirando os entulhos do que há poucas semanas havia sido sua casa. Após quase dois meses refugiado com parentes em um vilarejo próximo da fronteira com a Rússia, ele aproveitou o raro dia de sol forte e temperatura primaveril neste fim de inverno no leste da Ucrânia para ver o que havia sobrado intacto entre os bens que juntou durante seus 39 anos de vida. Não achou quase nada. Na casa ficaram apenas algumas paredes de pé. Seu carro, um antigo Lada dos tempos soviéticos, se transformou em um monte de ferro retorcido. Da moto que usava para pequenas viagens até a mina de carvão onde trabalhava, restaram apenas pequenas partes, espalhadas ao lado do automóvel azul. Tudo mais estava destru