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O voo de Dilma Os bastidores da viagem ao funeral de Mandela que acomodou no mesmo voo a presidenta Dilma Rousseff e quatro ex-presidentes - José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva

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O voo de Dilma Os bastidores da viagem ao funeral de Mandela que acomodou no mesmo voo a presidenta Dilma Rousseff e quatro ex-presidentes - José Sarney, Fernando Collor, Fernando Henrique Cardoso e Luiz Inácio Lula da Silva Paulo Moreira Leite   JUNTOS, MAS NEM TANTO Durante as 36 horas em que estiveram juntos, desde a pose para a foto no embarque no Galeão até o retorno de Johannesburgo para Brasília, Dilma e os ex-presidentes da  República mantiveram um convívio educado, mas tenso, com pitadas de descontração Em mais um bom motivo para Nelson Mandela ser reconhecido como  herói da humanidade, o funeral do líder africano permitiu ao Brasil assistir a um espetáculo raro na história do País. Durante 36 horas, desde o meio-dia da segunda-feira 9, quando o Airbus presidencial deixou a base aérea do Galeão, no Rio, rumo a Johannesburgo, até 1h30 da madrugada da quarta-feira 11, quando a nave pousou de volta em Brasília, Dilma Rousseff e quatro ex-presidentes – José Sarney, Fer

Nova Lei de Licitações: tentativa de acabar com o conluio Texto no Senado pode desatar alguns nós que atrasam obras e reduzir as brechas para a corrupção enraizada no sistema de concorrências públicas

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Congresso Nova Lei de Licitações: tentativa de acabar com o conluio Texto no Senado pode desatar alguns nós que atrasam obras e reduzir as brechas para a corrupção enraizada no sistema de concorrências públicas Gabriel Castro, de Brasília Plenário do Senado Federal em Brasília  (Dida Sampaio/AE) Os sucessivos casos de corrupção no Brasil se destacam pelas dimensões imodestas e pelo suprapartidarismo. As principais brechas utilizadas pelos ladrões de dinheiro público, no entanto, não variam tanto: licitações direcionadas, formação de cartéis e contratos fraudulentos entre o poder público e empresas privadas. A discussão sobre as raízes históricas e sociológicas da corrupção vai longe: já as causas administrativas do problema têm alguns culpados mais claros. Um deles é a famigerada Lei 8.666, a Lei de Licitações. Criada com o nobre objetivo de assegurar o uso responsável dos recursos públicos, a medida acabou por criar barreiras burocráticas a obras importantes sem, entretan

Desmond Tutu fica fora do funeral de Mandela Companheiro de Nelson Mandela na luta contra o apartheid, ex-arcebispo anglicano da Cidade do Cabo é crítico do presidente da África do Sul, Jacob Zuma

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África do Sul Desmond Tutu fica fora do funeral de Mandela Companheiro de Nelson Mandela na luta contra o apartheid, ex-arcebispo anglicano da Cidade do Cabo é crítico do presidente da África do Sul, Jacob Zuma O ex-arcebispo da África do Sul, Desmond Tutu, faz um discurso durante o funeral do ex-presidente Nelson Mandela (SABC via Reuters TV/Reuters) O Prêmio Nobel da Paz Desmond Tutu, crítico do governo sul-africano, não comparecerá ao enterro de seu amigo e companheiro de luta  Nelson Mandela  porque não foi convidado. O corpo do primeiro presidente negro da África do sul será  sepultado domingo , no vilarejo Qunu, a 700 quilômetros ao sul de Johannesburgo. "Eu gostaria de assistir à cerimônia para dar um último adeus a alguém de quem gostava e apreciava, mas seria pouco respeitoso com Tata aparecer em algo que está planejado como um funeral privado da família", afirmou em um comunicado. "Se meu gabinete ou eu mesmo tivéssemos sido informados de que eu er

As transformações do Irã, livre de Ahmadinejad VEJA constatou a extraordinária mudança nas ruas da capital, Teerã. Os enforcamentos em praça púbilca caíram, o Facebook está prestes a ser liberado e as mulheres testam até onde é possível esticar a corda no regime dos aiatolás

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Em VEJA desta semana As transformações do Irã, livre de Ahmadinejad VEJA constatou a extraordinária mudança nas ruas da capital, Teerã. Os enforcamentos em praça púbilca caíram, o Facebook está prestes a ser liberado e as mulheres testam até onde é possível esticar a corda no regime dos aiatolás Thaís Oyama, do Irã; fotos Adam Dean Foto  1  / 16 AMPLIAR FOTOS Um casal olha a cidade de Teerã do alto de uma colina, no Irã - Adam Dean Há quase oitenta anos alguém diz aos iranianos como eles têm de se vestir — mais precisamente, o que têm de pôr na cabeça. Nos anos 30, o xá Reza Pahlevi, na tentativa de arejar o seu reinado com os ventos do Ocidente, proibiu o uso de turbantes para os homens e o de lenços para as mulheres. Por um período, chegou a ordenar que todo iraniano usasse chapéu. Quando os aiatolás tomaram o poder, em 1979, a lei mudou novamente — o véu passou a ser obrigatório, sendo o preço da desobediência uma bateria de chiba

Como funciona a rede de corrupção de Adir Assad, rei dos laranjas e dos caixas de campanha

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Em VEJA desta semana Como funciona a rede de corrupção de Adir Assad, rei dos laranjas e dos caixas de campanha Empresário-fantasma faturou 1 bilhão de reais com um serviço valioso: corrupção e financiamento clandestino de candidatos. Entre seus clientes, estão as maiores empreiteiras do país, bancos, consórcios, consultorias, concessionárias e muitos amigos do poder... Alana Rizzo, Daniel Pereira e Rodrigo Rangel Do rol de clientes de Adir Assad constam mais de 130 empresas que pagaram 1 bilhão de reais por serviços que quase nunca foram prestados  (Sergio Lima/Folhapress) O empresário paulista Adir Assad é uma pessoa conhecida no ramo do entretenimento. Durante décadas, ele trabalhou na captação de patrocínios para shows e espetáculos. Por suas mãos vieram ao Brasil a banda U2 e as cantoras Amy Winehouse e Beyoncé. Nas festas e jantares estava sempre em companhia de gente famosa. Assad se acostumou aos holofotes, mas, apesar da badalação, levava uma vida

A segunda morte de JK A Comissão da Verdade da Câmara de São Paulo quer que o País troque a polêmica versão do acidente que matou o ex-presidente por uma implausível hipótese de assassinato político sem comprovação Alan Rodrigues

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A segunda morte de JK A Comissão da Verdade da Câmara de São Paulo quer que o País troque a polêmica versão do acidente que matou o ex-presidente por uma implausível hipótese de assassinato político sem comprovação Alan Rodrigues ACIDENTE OU CONSPIRAÇÃO?  O carro em que o ex-presidente Juscelino Kubitschek viajava, destruído na via Dutra, em 1976 Guimarães Rosa tinha uma frase impecável para expressar a sua relação cética, mas enxerida, com os mistérios do mundo: “Não sei de nada, mas desconfio de muita coisa”. Uma interpretação linear dessa frase do escritor mineiro parece ter inspirado a Comissão da Verdade da Câmara de Vereadores de São Paulo em sua investigação sobre a morte do ex-presidente Juscelino Kubitschek. Passados 37 anos da tragédia, os vereadores produziram um relatório que se proclama conclusivo: “A Comissão declara o assassínio de Juscelino Kubitschek de Oliveira, vítima de conspiração, complô e atentado político”. O calhamaço montado pelos vereadores paulis

A era do exibicionismo digital O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos

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A era do exibicionismo digital O que leva cada vez mais pessoas a abrir mão de sua privacidade e divulgar detalhes da sua intimidade nas redes sociais, numa exposição sem limites e repleta de riscos Fabíola Perez Assista à entrevista com Gabriela Pugliesi: "Ela não anda, ela desfila, é top, capa de revista. É a mais mais,  ela arrasa no look. Tira foto no espelho pra postar no Facebook" O funk “Ela é Top”, de MC Bola, onipresente nas pistas brasileiras desde abril do ano passado, descreve uma típica garota carioca, de formas, gestuais e vestuário superlativos, que, não contente em chamar a atenção por onde passa, registra todos os seus provocantes trajes em fotos e os posta nas redes sociais. Tamanho sucesso tem explicação óbvia, além do ritmo pegajoso e hipnotizante. O hábito da musa de MC Bola é adotado por milhões de pessoas, homens e mulheres que, desde a mais tenra idade, numa viagem um tanto inconsequente e com altas doses de carência, diversão e despr