O fim da mamata estatal
O fim da mamata estatal Evaristo Sá / AF Carlos José Marques Arrivistas acostumados ao bem-bom gritam contra a nova safra de privatizações que coloca dinheiro no Tesouro ao mesmo tempo em que entrega eficiência a quaisquer das empresas colocadas à venda. Que desde logo fique claro: repassar estatais à iniciativa privada não é – como alguns tentam fazer crer – entregar bens públicos que farão falta ao Estado. É, antes de tudo, se desfazer de bens dos políticos, deixando órfãos apenas aqueles velhos conhecidos dependentes de mamatas. A cambada de fisiologistas, seus apaniguados, detentores da máquina para usufruto próprio, funcionários públicos ineficientes que mostram horror a cobranças e gangues partidárias que adoram aparelhar o sistema com sindicalistas que lhe prestam vassalagem e enchem suas burras de dinheiro com o desvio inescrupuloso de recursos estão na linha de frente da chiadeira. Não querem de maneira nenhuma perder o privilégio que viceja no ambiente estatal...