Quadrilha dos vestibulares Como agia e como vivia o bando especializado em fraudar provas de universidades, que usava tecnologia sofisticada para burlar a fiscalização e cobrava até R$ 200 mil pelo gabarito. Criminoso chegava a gastar R$ 4 mil em noitada
Quadrilha dos vestibulares Como agia e como vivia o bando especializado em fraudar provas de universidades, que usava tecnologia sofisticada para burlar a fiscalização e cobrava até R$ 200 mil pelo gabarito. Criminoso chegava a gastar R$ 4 mil em noitada Raul Montenegro (raul.montenegro@istoe.com.br) Era um domingo chuvoso e abafado em Belo Horizonte no dia 23 de novembro, quando 3.638 pessoas prestavam o vestibular da Faculdade de Ciências Médicas de Minas Gerais. A data era decisiva para os candidatos ao concorrido curso de medicina – exceto para 22 postulantes, que pensavam estar com a vaga garantida. Eles tinham desembolsado entre R$ 70 mil e R$ 200 mil pelas respostas do teste, que seriam repassadas por uma quadrilha especializada em fraudar provas de universidades, entre elas o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). O grupo atuava há 20 anos em diversos Estados do País. O que os vestibulandos trapaceiros e os bandidos não desconfiavam é que a Polícia Civil do Estado já