Prefeitura de Palmas diz à Justiça que não tem 'estrutura técnica' para montar hospital de campanha

 
Prefeitura de Palmas diz à Justiça que não tem 'estrutura técnica' para montar hospital de campanha
Em audiência, procurador-geral do município disse que há dificuldade para encontrar mão de obra para viabilizar o hospital e que por isso a cidade está contratando leitos na rede privada. Juiz determinou que informações sobre as contratações sejam atualizadas a cada 15 dias.
Por G1 Tocantins
 
    
Sede da prefeitura de Palmas — Foto: Antônio Gonçalves/Prefeitura de Palmas
Sede da prefeitura de Palmas — Foto: Antônio Gonçalves/Prefeitura de Palmas
O procurador-geral do município de Palmas, Mauro Ribas, disse à Justiça do Tocantins que a capital não tem 'estrutura técnica' para montar um hospital municipal de campanha contra a Covid-19. A informação foi fornecida pelo procurador durante uma audiência em que eram discutidas alternativas para o aumento no número de leitos para pacientes com a doença em Palmas.
G1 procurou a prefeitura para saber quais são as dificuldades específicas para a montagem de um Hospital de Campanha na cidade e aguarda retorno.
No Tocantins, dois hospitais de campanha foram montados. Um deles fica na capital, mas é administrado pelo Governo do Tocantins e atende a pacientes de todas as regiões e até de outros estados. O outro fica em Araguaína e foi montado com recursos do município, ele deve se tornar o novo Hospital Municipal da cidade após o fim da pandemia.
Durante a audiência, Mauro Ribas disse que há "dificuldade de mão de obra" em Palmas e também "deficiência dos recursos humanos tanto na rede pública como na rede privada". Por esse motivo a prefeitura teria optado por contratar leitos na rede privada para atender os pacientes do SUS ao invés de criar uma estrutura própria.
Disse ainda que o município trabalha com a perspectiva de contratar mais 10 leitos de UTI nos próximos dias, como já tinha divulgado a prefeitura e ampliar o número de leitos de estabilização para 81.
O juiz Gil de Araújo Corrêa, que cuida do caso no âmbito da Justiça, determinou que a prefeitura forneça informações atualizadas sobre o andamento deste processo de contratação a cada 15 dias. Ele também marcou uma nova audiência sobre a situação para o dia 5 de abril.
O sistema de saúde de Palmas está sobrecarregado por causa da pandemia e as taxas de ocupação estão acima de 80% desde o fim de fevereiro. Nesta quarta-feira (3), de acordo com o boletim epidemiológico municipal, 225 pessoas estão internadas na capital, sendo que 149 são moradores da cidade.
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