Bolsonaro nega ação de Carlos em ausência no Twitter: "estavam massacrando"
POLÍTICA
Bolsonaro nega ação de Carlos em ausência no Twitter: "estavam massacrando"
Carlos Bolsonaro e Jair Bolsonaro juntos durante a campanha eleitoral de 2018Imagem: Reprodução/Instagram
Do UOL, em São Paulo
25/04/2019 20h03Atualizada em 25/04/2019 20h17
O presidente Jair Bolsonaro (PSL) negou hoje que sua ausência no Twitter por três dias tenha tido qualquer relação com uma suposta crise com um de seus filhos, o vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ).
Segundo Bolsonaro, uma jornalista questionou hoje, durante café da manhã em que ele recebeu representantes de diversos veículos, se ele estava sendo retaliado pelo filho, que cuida das redes sociais do presidente. Matéria publicada ontem pela revista Época dizia que Carlos confiscou a senha do pai no Twitter após uma discussão tida no domingo.
"Sem problema nenhum com o Carlos. [Ele] tem sua posição, tem sua liberdade para expor suas ideias no Twitter ou onde for, assim como outra pessoa qualquer", disse Bolsonaro durante uma transmissão ao vivo pelo Facebook nesta noite que durou quase 50 minutos.
Este foi o único momento da live em que o presidente citou o filho, que na última semana tem praticado uma grande ofensiva no Twitter contra o vice-presidente Hamilton Mourão (PRTB).
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Bolsonaro ironizou o fato de questionarem sua ausência na rede social.
Até pouco tempo vocês estavam massacrando, dando pancada em mim, dizendo que eu devia governar e não ficar no Twitter. Fiquei três dias agora fora do Twitter e você está reclamando, quer que eu volte?
presidente Jair Bolsonaro (PSL)
Jair Bolsonaro voltou a "tuitar" ontem. Em dois dias, foram 10 publicações, duas delas com críticas à imprensa - uma especificamente chamando de fake news a matéria publicada pela Época. Sua última postagem no Twitter havia sido no domingo (21), em uma mensagem pelo feriado de Páscoa.
Na live, em que não falou sobre as críticas de Carlos e do escritor Olavo de Carvalho ao general Mourão, Bolsonaro esteve acompanhando do ministro da Educação, Abraham Weintraub, o líder do governo na Câmara, major Vitor Hugo (PSL-GO), e o advogado-geral da União, André Luiz de Almeida Mendonça.
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