Confira a entrevista de Vicentinho Alves


Confira a entrevista de Vicentinho Alves no Jornal Anhanguera 2ª Edição; vídeo

Candidato concorre ao governo do Tocantins e enfrenta Mauro Carlesse (PHS) no segundo turno. Durante seis minutos, candidato falou sobre segurança, gastos públicos e processos na Justiça.




Por TV Anhanguera

19/06/2018 21h36 Atualizado há 30 minutos





























Candidato ao governo do Tocantins, Vicentinho Alves é entrevistado no Jornal Anhanguera



O candidato Vicentinho Alves (PR) foi o entrevistado desta terça-feira (19) na série de entrevistas da TV Anhanguera com os candidatos na eleição suplementar. Durante o Jornal Anhanguera 2ª Edição, o candidato respondeu perguntas sobre segurança, gastos públicos e processos na Justiça. O candidato Mauro Carlesse (PHS) foi convidado para ser entrevistado na segunda-feira (18), mas alegou estar doente e não compareceu.


Vicentinho Alves foi entrevistado ao vivo e respondeu, durante seis minutos, a perguntas elaboradas pelo jornalista Cassiano Rolim.




Confira a entrevista com o candidato Vicentinho Alves:




Em seu plano de governo o senhor diz que vai cortar gastos públicos enxugando a máquina e equilibrando as contas. De que forma o senhor pretende fazer isso? O que o senhor vai cortar primeiro?


Primeiro, obrigado pela oportunidade. Nós vamos procurar o equilíbrio fiscal, que é importantíssimo no estado. Vamos enxugar como? Pelos excessos! R$ 50 milhões em aviões gastam no governo. Nós não vamos precisar gastar isso. Avião só vai voar UTI aérea, para salvar vidas. Quase R$ 60 milhões de consultorias desnecessárias. Já vamos enxugando, não vai precisar disso, exceto aquelas junto a empréstimos internacionais. Excesso de diárias e passagens aéreas que ultrapassam R$ 30 milhões. Nós vamos enxugar. Olha, Cassiano, os dados que me chegam... eu sou candidato de oposição, mas estou colhendo dados. De cara, dá para se economizar no estado aproximadamente uns R$ 500 milhões. Vamos manter o equilíbrio fiscal gastando mais com as pessoas e menos com a máquina política do estado.


Se o senhor for eleito, em seu programa o senhor também diz que vai implantar cinco novas escolas militares no período de até 90 dias. Como fazer isso no meio do ano letivo, candidato?


Primeiro eu estou sendo eleito para seis meses. Implantar e concluir, claro que não dá tempo. Mas dá para se começar. Isso nós vamos fazer.



Também em seu plano, o senhor diz que vai encomendar um estudo de como reduzir a criminalidade e que este relatório tem 60 dias para ser apresentado. Como colocar essa ação em prática depois, no curto tempo de mandato, até 31 de dezembro?


Deixa eu até lhe dizer, com relação à segurança pública, a primeira coisa que nós temos que fazer é o plano estadual de segurança pública, que eu votei inclusive sobre a Secretaria Nacional de Segurança Pública e até hoje não se adequou. Precisamos nos adequar rapidamente com o plano estadual de segurança pública para que a gente possa ir à Brasília, trazer os recursos e agirmos com relação a segurança pública. Claro que você tem perfeitamente condições de buscar através da Polícia Civil e da Polícia Técnica a criminalidade. Você levanta com rapidez.


Com relação a nossa Polícia Militar: nós precisamos dar celeridade no concurso público, até porque já está vencendo com relação às vagas, já por aposentadorias. E também nós teremos a oportunidade de já fazer um novo concurso público para colocarmos efetivo nas ruas. Nós temos aproximadamente umas 35 cidades que não têm policiais. Este é o estado de coisas que nós estamos enfrentando no estado. Vamos implantar a Polícia Cidadã, integrada com os agentes de saúde, com os assistentes sociais, com as igrejas, com as associações comunitárias. O estado chegando com esporte, cultura, lazer. Aí o policial fica mais integrado e protege melhor a comunidade.


Vou lhe dar um pequeno exemplo rápido. Em Porto Nacional eu fiz uma reunião na casa de um casal amigo. Ela é enfermeira aposentada, o esposo é aposentado do Dertins, a polícia foi e atirou no filho porque era drogado. Se o policial estivesse integrado à comunidade não teria dado aquele tiro. Não teria matado, porque sabia que era um casal respeitado na comunidade. Então nós não vamos de cara com polícia repressiva. São bons policiais, precisam deste tipo de orientação e nós vamos com a polícia cidadã.



O senhor falou em fazer concurso, candidato. Em seis meses?


Avançarmos, claro, com relação ao concurso. Concluir este que aí está e já lançarmos outro. Porque nós precisamos de efetivo. Nós estamos com um déficit fantástico. Este concurso que aí está, talvez não cubra as vagas dos que se apostaram. Nós precisamos ampliar o efetivo. Nós estamos com mais de 35 cidades sem policiais. A comunidade entregue à própria sorte. Nós precisamos regularizar isso.


O senhor foi prefeito de Porto Nacional de 1989 a 1992. O Tribunal de Contas da União julgou irregular o uso de uma verba federal destinada ao atendimento odontológico no município. O senhor teve que devolver este dinheiro, candidato?


Deixe eu lhe dizer, este é um assunto, inclusive é muito pouco. Era em torno, na época, de R$ 8 mil. Eu apliquei o recurso, o tribunal mandou a diligência e eu cumpri. Inclusive eu não posso lhe entregar, aqui ao vivo, mas você como jornalista respeitado da instituição Jaime Câmara, depois desta entrevista eu vou lhe entregar a minha certidão de aprovação das minhas contas como prefeito. Certidão da minha aprovação como presidente da Assembleia Legislativa, que fui. Como primeiro secretário do senado. Nada consta do Supremo Tribunal Federal e nada consta do Tribunal Regional da Primeira Região.


Suas considerações finais, candidato.


Quero nesta oportunidade aproveitar para agradecer a todos aqueles que me conduziram para o segundo turno.



Vicentinho Alves foi entrevistado no Jornal Anhanguera (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)

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