A Petrobras e os políticos A tortuosa relação entre a maior empresa estatal do Brasil e os governantes do país nas últimas seis décadas
Política
A Petrobras e os políticos
A tortuosa relação entre a maior empresa estatal do Brasil e os governantes do país nas últimas seis décadas
Por Guilherme Venaglia access_time1 jun 2018, 06h00 - Atualizado em 1 jun 2018, 12h48
Como um gigante pano de fundo por trás de toda a longa negociação entre governo e caminhoneiros para encerrar a greve que durou dez dias e impactou o país estava a maior estatal brasileira, a Petrobras. Irritados com as sucessivas altas no preço do óleo diesel, motoristas bloquearam 632 pontos em rodovias de vários estados (no auge dos protestos, de acordo com a Polícia Rodoviária Federal) e provocaram uma crise geral de abastecimento.
Pressionados por uma população que majoritariamente – 87%, segundo o Datafolha – apoiava o movimento, parlamentares de todas as matizes vieram a público defender uma nova mudança na política de preços praticada pela estatal, que hoje segue critérios de mercado – pressão, esta, que resultou no pedido de demissão do presidente da estatal, Pedro Parente, na manhã desta sexta-feira, 1º. É mais um episódio da longa e controversa relação entre os políticos e a gestão da empresa, utilizada diversas vezes para fins ideológicos ao longo de seus 65 anos de história.
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