Um ano após concurso da AL ser suspenso, inscritos não receberam ressarcimento Candidatos pagaram valores entre R$ 98 e R$ 200 pela taxa de inscrição do certame que não aconteceu. Mil pessoas ainda aguardam devolução do dinheiro.
Um ano após concurso da AL ser suspenso, inscritos não receberam ressarcimento
Candidatos pagaram valores entre R$ 98 e R$ 200 pela taxa de inscrição do certame que não aconteceu. Mil pessoas ainda aguardam devolução do dinheiro.
02/05/2018 19h33 Atualizado há 2 horas
Inscritos no concurso da AL ainda não receberam ressarcimento das taxas de inscrição
Os inscritos no concurso da Assembleia Legislativa do Tocantins ainda não receberem o ressarcimento dos valores pagos pelas taxas de inscrição. O certame foi suspenso em outubro de 2016 por que a empresa que realizaria as provas foi escolhida sem licitação. Mais de um ano e meio depois, a data em que o dinheiro será devolvido a quem já tinha pago a inscrição ainda não foi divulgada.
Os valores variavam entre R$ 98 e R$ 200, de acordo com o nível do cargo do candidato. As inscrições ficaram abertas por cerca de 24 horas e foram encerradas após os próprios deputados questionarem os valores dos salários, que variavam entre R$ 5 mil e R$ 25 mil, cerca de mil pessoas já tinham feito os pagamentos quando isso aconteceu.
"A gente que tenta lutar pelo nosso dinheiro a gente esbarra em muita burocracia e em muita dificuldade. Eu espero ter uma resposta", disse o servidor público Trompowisck Braga.
O edital de ressarcimento, publicado em janeiro desse ano, dizia que os candidatos teriam 30 dias, a partir de 22 de janeiro, para solicitar o dinheiro de volta e que tanto a Funrio, responsável pelo concurso, quanto a AL, publicariam a data das devoluções.
Concurso da Assembleia Legislativa do Tocantins foi suspenso (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Mais de três meses se passaram e essa data não foi definida. Em nota a Assembleia informou que o candidato precisa acessar o site da Funrio para solicitar o dinheiro de volta e que a data da devolução será publicada em momento oportuno, sem citar um dia específico. Já a Fundação Funrio não atendeu nossas ligações em nenhum dos números disponíveis no site.
Segundo a advogada Priscila Costa, quem se sentir prejudicada pode procurar a ajuda da Justiça. "Eles podem fazer isso buscando o poder judiciário de maneira individual ou então o Ministério Público", explicou. O MPE disse que vai abrir uma investigação sobre o caso.
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