Trabalho sob pressão Tempo gasto em engarrafamentos nas grandes cidades pode causar danos em itens do carro, como o conjunto de velas
AUTOMANIA
Trabalho sob pressão
Tempo gasto em engarrafamentos nas grandes cidades pode causar danos em itens do carro, como o conjunto de velas
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Publicado às 03h00 de 12/05/2018 - Atualizado às 03h00 de 12/05/2018
As velas de ignição devem ser checadas a cada 40 mil km - reprodução
O número de carros em circulação nas grandes metrópoles está em crescimento contínuo. Somente no Rio de Janeiro, são 2,7 milhões de veículos, que provocam lentidão e congestionamentos diários. O longo tempo no trânsito representa um problema para a manutenção dos veículos, especialmente para componentes que sofrem desgastes além dos quilômetros rodados, como as velas de ignição. O alerta é da NGK, marca especialista em sistema de ignição.
"Isso acontece, pois, mesmo com o carro parado no congestionamento, o motor continua funcionando em condições que não são adequadas, como baixa rotação e alta temperatura na câmara de combustão, o que expõe as velas de ignição a condições mais severas de uso", ressalta Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.
Consumo de combustível
De acordo com o gerente de Pós-Venda da BarraFor, Wander Bandeira, velas de ignição com defeito podem causar dificuldades na partida do veículo, elevar consumo de combustível, provocar irregularidades no funcionamento, perda de potência e aumento dos níveis de emissões de poluentes. "A vela deve ser trocada, em média, a cada 40 mil quilômetros. Para checá-la, o proprietário deve levar o carro para medir a tensão nos cabos do transformador de ignição. Se ela não estiver nos parâmetros, deve ser feito o reparo", explica.
Conforme o especialista da NGK, motoristas que encaram congestionamentos com frequência não devem só levar em consideração a quilometragem percorrida como referência para a revisão do componente. "As próprias montadoras recomendam que, nesses casos, o plano de manutenção indicado pelo fabricante seja antecipado pela metade. Se o manual do proprietário orienta a inspeção das velas a cada 20.000 quilômetros, as mesmas devem ser analisadas por um especialista após 10.000 quilômetros", orienta Mori.
Sinais tardios
Itens de desgaste natural, as velas de ignição nem sempre tem seu funcionamento irregular percebido pelo motorista. Daí a importância da revisão periódica.
"Os motores atuais estão cada vez mais tecnológicos e preparados para trabalhar em condições adversas, especialmente quando há início de falha. Quando o dono do carro percebe que há algo errado, é sinal de que o problema já ocorre há algum tempo", afirma o especialista da NGK.
Redução de custos
Além de evitar danos, a manutenção preventiva do automóvel faz bem para o bolso, pois velas com desgaste excessivo podem reduzir a vida útil de outros componentes do carro, como cabos, bobinas e catalisadores. O custo do reparo acaba saindo muito mais alto do que se fossem adotados cuidados preventivos.
Trabalho sob pressão
Tempo gasto em engarrafamentos nas grandes cidades pode causar danos em itens do carro, como o conjunto de velas
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Publicado às 03h00 de 12/05/2018 - Atualizado às 03h00 de 12/05/2018
As velas de ignição devem ser checadas a cada 40 mil km - reprodução
O número de carros em circulação nas grandes metrópoles está em crescimento contínuo. Somente no Rio de Janeiro, são 2,7 milhões de veículos, que provocam lentidão e congestionamentos diários. O longo tempo no trânsito representa um problema para a manutenção dos veículos, especialmente para componentes que sofrem desgastes além dos quilômetros rodados, como as velas de ignição. O alerta é da NGK, marca especialista em sistema de ignição.
"Isso acontece, pois, mesmo com o carro parado no congestionamento, o motor continua funcionando em condições que não são adequadas, como baixa rotação e alta temperatura na câmara de combustão, o que expõe as velas de ignição a condições mais severas de uso", ressalta Hiromori Mori, consultor de Assistência Técnica da NGK.
Consumo de combustível
De acordo com o gerente de Pós-Venda da BarraFor, Wander Bandeira, velas de ignição com defeito podem causar dificuldades na partida do veículo, elevar consumo de combustível, provocar irregularidades no funcionamento, perda de potência e aumento dos níveis de emissões de poluentes. "A vela deve ser trocada, em média, a cada 40 mil quilômetros. Para checá-la, o proprietário deve levar o carro para medir a tensão nos cabos do transformador de ignição. Se ela não estiver nos parâmetros, deve ser feito o reparo", explica.
Conforme o especialista da NGK, motoristas que encaram congestionamentos com frequência não devem só levar em consideração a quilometragem percorrida como referência para a revisão do componente. "As próprias montadoras recomendam que, nesses casos, o plano de manutenção indicado pelo fabricante seja antecipado pela metade. Se o manual do proprietário orienta a inspeção das velas a cada 20.000 quilômetros, as mesmas devem ser analisadas por um especialista após 10.000 quilômetros", orienta Mori.
Sinais tardios
Itens de desgaste natural, as velas de ignição nem sempre tem seu funcionamento irregular percebido pelo motorista. Daí a importância da revisão periódica.
"Os motores atuais estão cada vez mais tecnológicos e preparados para trabalhar em condições adversas, especialmente quando há início de falha. Quando o dono do carro percebe que há algo errado, é sinal de que o problema já ocorre há algum tempo", afirma o especialista da NGK.
Redução de custos
Além de evitar danos, a manutenção preventiva do automóvel faz bem para o bolso, pois velas com desgaste excessivo podem reduzir a vida útil de outros componentes do carro, como cabos, bobinas e catalisadores. O custo do reparo acaba saindo muito mais alto do que se fossem adotados cuidados preventivos.
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