PF ouve fornecedores da reforma na casa de filha de Temer Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/pf-ouve-fornecedores-da-reforma-na-casa-de-filha-de-temer-22646382#ixzz5EOBcbigW stest
POR AGUIRRE TALENTO / BELA MEGALE
02/05/2018 18:48 / atualizado 02/05/2018 19:36

BRASÍLIA – A Polícia Federal (PF) iniciou nesta quarta-feira uma nova rodada de depoimentos no inquérito que investiga se o presidente Michel Temer recebeu propina de empresas do setor portuário. O foco dessas oitivas é aprofundar a apuração sobre uma reforma feita na casa da filha do peemedebista, Maristela, que teria sido bancada pelo coronel João Baptista Lima, amigo de Temer e acusado de receber propina em nome dele. Por isso, a PF está ouvindo os fornecedores de serviços para a obra, para apurar se os pagamentos eram feitos em dinheiro vivo e quem foi o responsável pelos repasses.
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Nesta quarta-feira, foi ouvido o arquiteto Carlos Roberto Pinto, da Graphus Arquitetura e Planejamento, que atuou na obra. Em junho do ano passado, o “Jornal Nacional” entrevistou Carlos Roberto, que revelou ter sido contratado pela mulher do coronel Lima, Maria Rita Fratezi, para atuar na obra.
— Ela (Maria Rita) era incumbida de fazer a aquisição tanto da mão de obra como dos materiais — afirmou, na ocasião.
A PF ainda vai ouvir nesta semana outros fornecedores, como Piero Cosulish, proprietário da Ibiza Acabamentos, empresa que forneceu material para a reforma na casa de Maristela. Cosulish afirmou ao jornal “Folha de S.Paulo” que recebeu os pagamentos em dinheiro vivo e que eles foram feitos pela esposa do coronel Lima.
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— Foi Maria Rita Fratezi quem fez os pagamentos, em espécie, em parcelas. Os pagamentos foram feitos dentro da loja — disse ao jornal.
Além dos fornecedores, Maristela também foi intimada para prestar esclarecimentos sobre a obra. A oitiva da filha de Temer está marcada para quinta-feira e será feita em São Paulo, como os demais depoimentos em curso nesta semana.
Os investigadores tentam descobrir se a reforma da casa foi uma maneira de lavar dinheiro proveniente de propina. Os executivos da J&F, dona da JBS, afirmaram em delação premiada que fizeram pagamentos de propina a Temer por meio do coronel Lima, que receberia esses pagamentos em dinheiro vivo. Temer já negou à PF ter recebido propina ou qualquer vantagem indevida de empresas portuárias.
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