Operação da PF apura desvios de R$ 1,6 bi para educação em 30 cidades Segundo as investigações, cinco grupos criminosos agiam em prefeituras direcionando licitações na compra de material e merenda escolar
Operação da PF apura desvios de R$ 1,6 bi para educação em 30 cidades
Segundo as investigações, cinco grupos criminosos agiam em prefeituras direcionando licitações na compra de material e merenda escolar
Por Da Redação
access_time9 maio 2018, 10h33 - Publicado em 9 maio 2018, 10h19more_horiz
Polícia Federal durante uma operação para desarticular três grupos criminosos especializados no comércio irregular de anabolizantes - 23/06/2017 (Rovena Rosa/Agência Brasil)
A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (9) uma operação que investiga desvio de recursos do governo federal para a educação, especificamente para a compra de merenda escolar, uniformes e material didático em 30 municípios dos estados de São Paulo, Paraná e Bahia, além do Distrito Federal.
A Controladoria Geral da União (CGU) identificou, ao longo das investigações, 65 contratos suspeitos, cujos valores ultrapassam R$ 1,6 bilhão. De acordo com as apurações, cinco grupos criminosos agiam em prefeituras, por meio de lobistas, direcionando licitações.
Veja também
BrasilOperação em MG mira grupo que desviou R$ 5,1 mi da merenda escolarquery_builder7 jul 2016 - 12h07
BrasilFernando Capez é denunciado por máfia da merenda em SPquery_builder16 jan 2018 - 08h01
Há indícios do envolvimento de 85 pessoas, sendo 13 prefeitos, quatro ex-prefeitos, um vereador, 27 agentes públicos não eleitos e 40 pessoas da iniciativa privada. São cumpridos 154 mandados de busca e apreensão, além de afastamentos preventivos de agentes públicos e suspensão de 29 contratos de empresas suspeitas.
A operação tem o nome de Prato Feito. As medidas foram expedidas pela 1ª Vara Criminal Federal de São Paulo e pelo Tribunal Regional Federal da 3ª Região. O inquérito foi instaurado em 2015, quando o Tribunal de Contas da União descobriu fraudes em licitações de fornecimento de merenda escolar em diversos municípios paulistas.
Os investigados poderão responder pelos crimes de fraude a licitações, associação criminosa e corrupção ativa e corrupção passiva, com penas que variam de um a doze anos de prisão.
Comentários
Postar um comentário
TODOS OS COMENTÁRIOS SÃO BEM VINDOS.MAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE QUEM OS ESCREVE!