NA GUERRA CONTRA OS PRINCIPADOS E POTESTADES

NA GUERRA CONTRA OS PRINCIPADOS E POTESTADES

Aqui você terá a idéia é uma guerra convencional, e que do mesmo modo ocorre no mundo espiritual. A maior arma de nosso inimigo é não ser percebido, ou desviar a nossa atenção para alvos que não são importantes, para desmoralizar a tropa. Jesus elaborou um plano (sua doutrina) que conseguiu vencer todos os principados e potestades. E nós como bons soldados não podemos abrir mão deste plano. Não podemos ser soldados displicentes.
NA GUERRA CONTRA OS PRINCIPADOS E POTESTADES
SALMO 45
1. De boas palavras transborda o meu coração:
Ao Rei consagro o que compus, a minha língua é como a pena de habilidoso escritor.
2. Tu és o mais formoso dos filhos dos homens; nos teus lábios se extravasou a graça; por isso Deus te abençoou para sempre.
3. Cinge a espada no teu flanco, herói, cinge a tua glória e a tua majestade!
4. E nessa majestade cavalga prosperamente, pela causa da verdade e da justiça: e a tua destra te ensinará proezas.
5. As tuas setas são agudas, penetram o coração dos inimigos do Rei: os povos caem submissos a ti.
6. O teu trono, ó Deus, é para todo o sempre; cetro de equidade é o cetro do teu reino.
7. Amas a justiça e odeia a iniqüidade; por isso Deus, o teu Deus, te ungiu com o óleo da alegria como a nenhum dos teus companheiros.
Nós observamos que ao longo do velho testamento, sempre houve uma batalha, uma luta entre os filhos de Deus e seus inimigos. Foi sempre uma guerra mesmo pra valer. Deus intervia sempre a favor de seus filhos daqueles que andavam na sua presença, ou seja, andavam com Deus. Quando parecia que tudo estava perdido, eis que os inimigos eram derrotados milagrosamente. Deus mostrava sempre sua fidelidade e seu amor para com seus escolhidos. Havia no entanto um véu que cobria os seus rostos e os impedia de ver o mistério que estava por trás de tudo aquilo. Jesus veio e trouxe consigo a revelação e ao regressar envia o Espírito da Verdade com exclusividade para os filhos de Deus. O mistério é revelado aos Apóstolos, aos quais, e somente a eles, é dado por Jesus à incumbência de lançar o fundamento, a base de toda construção, casa, a qual somos nós. Sem a revelação deste mistério, sem o fundamento dos Apóstolos, é como se permanecesse sobre nossos olhos, aquele véu, tirando toda a nossa visão. Com a revelação, vem o entendimento e o conhecimento. A nossa luta não é contra a carne nem contra sangue e as nossas conquistas não são físicas e sim espirituais. Tudo eu posso conquistar através da minha fé. Os montes sobre os quais estão alojados os meus inimigos, serão tomados por mim, através da minha luta. O meu refúgio agora é CRISTO. Uma armadura mais excelente Ele me deu, uma arma que é sobre todas as armas: a sua palavra. Ele é a minha força e seus anjos meus soldados. Seu exército meu exército.
O menor monte capaz de nos levar à vitória e sobre o qual você pode subir sem receio do inimigo é o monte da FÉ. Ele é pequeno, fácil de subir. Este monte é tão acessível que pela facilidade de alcançá-lo não se tem idéia do seu valor, da sua importância. Deus o fez assim, exatamente para que nós o atingíssemos sem maiores problemas. pelo fato de ser um monte de fácil acesso, o inimigo não coloca nele toda a sua força. Ele não coloca aí o seu QG (Quartel General). Este monte não oferece segurança para o inimigo. Para nós acontece o contrário, é o mais importante monte. É dele que o “observador” vai vislumbrar todo o terreno através do qual irá perseguir o inimigo.
Observamos que neste ponto da batalha nós nos sentimos tão á vontade que podemos ficar descobertos, sem o equipamento necessário a um soldado em guerra. Nesta altura o soldado apanha o binóculo, observa, verifica suas possibilidades, suas forças, suas reservas, suas reais condições. Aqui ele bebe água fresca, tira e põe o capacete, desaperta o cinto, tira o coturno, descansa as armas, enfim, fica muito tranqüilo. O mal de um soldado nesta posição, é que ele nunca entende que de um monte à sua frente, o inimigo também o observa. O adversário procura concentrar suas forças em montes elevados e de difícil acesso. Neste monte o soldado sobe e desce quantas vezes deseja. Também o inimigo não tem interesse em nos atacar nesta posição. É uma posição cômoda, tanto para um como para outro. Enquanto nós estamos aqui o inimigo está seguro lá. Nem nós tomamos as posições dele nem ele nos ataca, pois que não lhe é interessante.
O inimigo nunca ataca um observador, mesmo que ele o veja. Esta situação é onde um não quer ser visto pelo outro. Porque razão iria ele denunciar sua posição. O que na realidade ele deseja é que nós aproximemos da sua posição, das suas fortificações com a mesma liberdade, o mesmo descuido, a mesma inadvertência que nos encontramos no monte de observação, ou seja, o monte da fé. É como já dizia um companheiro: quando agente chega lá em cima, o inimigo mata de chapéu. Um exército bem treinado não procede assim, não subestima o seu adversário. Mesmo na posição de fé, não deixa o seu equipamento e tem sempre em mente, estar sendo observado.
O adversário procura colocar diversas barreiras para evitar que sua base principal de combate seja tomada. Ele conhece bem as vias acessíveis, à sua posição principal. Se ele puder nos manter numa destas posições que não é a principal, ele o fará. Outra coisa muito provável que ele faça é desviar a nossa direção. Se ele perceber que nós estamos aproximando de uma das posições consideradas importantes, na sua defesa, certamente criará obstáculos para impedir o avanço rumo ao verdadeiro objetivo. A maior estratégia em uma guerra, para aquele que se defende, é ganhar tempo. O objetivo de uma posição de defesa, é não perder terreno, se possível manter o adversário naquela posição até que venha desistir, tomando outra direção.
Aquele exército que defende, quando percebe estar sendo atacado, reage conforme frisamos e para isso utiliza bases simuladas ou falsas.
Não havendo muito cuidado e muita atenção, nós colocamos todo o nosso esforço em cima de uma dessas bases; gastaremos tempo e tudo mais, e depois que conquistarmos a base, concluiremos que ali não se tratava da verdadeira base inimiga. Havia ali apenas alguma coisa simulando a verdade mas que não era a verdade e sim um engano. Com isso a tropa (soldado) é desmoralizada, a confiança no comando é prejudicada, o desgaste moral é acentuado, perde-se tempo considerado precioso durante uma guerra além do desperdício financeiro. Quando um exército parte rumo a uma dessas bases falsas, tem-se a nítida impressão de que se avança na direção correta. O inimigo, é lógico, criará situações ao longo do caminho. Algumas emboscadas, alguns ataques de pouca expressão, mas muito barulho visando confundir. Quando se percebe o engano, vê-se que apenas uma meia dúzia de homens conseguiu impedir o avanço de todo um exército na direção correta e o que é pior fê-lo andar longo tempo em outra direção. Quando esta tropa retorna, um grande trabalho deve ser feito no sentido de recuperar o moral abatido em que fatalmente ela se encontra, para depois tentar nova progressão na direção do verdadeiro objetivo. Dependendo do grau de formação desses soldados, o inimigo consegue grandes resultados, conseguindo muitas vezes a desistência total, em face do desânimo que toma conta desses soldados. Por outro lado, a vontade pode aumentar e os esforços serem redobrados e as forças são refeitas e embora haja outras tentativas, não mais consegue o inimigo tirar a determinação daqueles homens.
Tirando a venda dos nossos olhos vamos entender perfeitamente o que anteriormente escrevemos. Nós relatamos o desenrolar de uma guerra física, de uma forma bem resumida e simples para que tivéssemos uma melhor noção de luta que se trava no campo espiritual e que querendo ou não dela fazemos parte.
Existe um deus cujo propósito é arruinar, destruir, assolar o mundo e existe um outro que veio exatamente fazer o contrário: salvá-lo.
Primeiramente, é preciso que se entenda que o mundo precisa ser salvo e que o mundo somos nós. Não haveria nenhum sentido, nenhuma idéia, não teria significação para nada sem a presença do homem. Se existe um sistema do qual somos participantes é porque existe o homem. Se existe uma criação ela existe em função do homem. O Deus que tudo criou, criou também o homem e o criou à sua imagem e semelhança e para o qual, sem dúvida nenhuma, tem um propósito estupendo, fenomenal, que inclusive foge ao nosso entendimento.
Existe o mal, e ele está no homem, não poderia estar em outro lugar. O bem é uma realidade e se encontra no homem.
Com vistas ao aperfeiçoamento do homem, Deus permite que tudo isto aconteça. É problema exclusivamente nosso o crer ou não crer.
Deus existe e o é sobre todas as coisas, quer na terra, quer no céu. Duro é recalcitrar contra o aguilhão, foi a expressão da experiência vivida pelo excelente Apóstolo de Deus, Paulo. No plano de Deus, como um relógio infalível, as coisas prosseguem acontecendo rigorosamente, como ele planejou. Só Deus conhece o homem. Só ele sabe o que ele mesmo criou. Antes mesmo que alguém possa alegar injustiça, eu diria: Ele viveu como homem, e como nós, única e exclusivamente pela fé naquilo que desde o princípio havia projetado. No plano de Deus está incluso a morte e a ressurreição do homem. Também faz parte de seu projeto, que o homem, enquanto neste corpo, tenha livre arbítrio, resolução dependente só da sua própria vontade. Eu concordo com Deus. Sendo seu desejo formar um povo para si, que viva para sempre como Ele, jamais poderia permitir alguém no seu meio, contrariado ou em desacordo. Daí o fato de ser imprescindível que se creia que concorde com Ele em tudo e espere nele da mesma forma como Ele esperou quando aqui esteve. Onde poderia está a injustiça? Se você hoje, agora, não concorda com Deus? Ou ainda, digamos que você concorda mas a seu modo, fazendo restrições? Quem é o Senhor? Eu? ou Deus? Não tem o Senhor direito sobre o servo, a menos que este seja rebelde? Aí está a questão: Deus nunca laçaria mão de um homem sem antes saber se este o quer. “Ninguém vem a Mim se pelo Pai não for atraído”, disse o Senhor. Se alguém ainda não foi atraído é porque este alguém não deseja. Deus conhece a vontade dele. E o Senhor, o mesmo que deu ao homem o livre arbítrio, não poderia hoje, violentar a sua vontade, pois que seria uma injustiça, vindo assim por terra toda idéia que se faz de Deus: Perfeito sobre todos os aspectos.
Este assunto, concordo eu, é sempre complicado para o incrédulo não para o que Nele acredita. Quando Deus me chamou, eu nunca poderia imaginar que o queria tanto quanto o quero hoje. Ele sabia que eu o amava e me livrou do poder sob o qual eu vivia. Ele conhecia a vontade do meu coração, o que nem mesmo eu tinha conhecimento. Quando Saulo de Tarso a caminho de Damasco foi chamado por Deus, ia no cumprimento de uma missão completamente contrária àquela para a qual ele foi chamado. O fato é que Paulo aceitou de coração, depois que conheceu a verdade. Então tudo o que ele fazia ou ia realizar em Damasco, era por ignorância, porque não tinha conhecimento da verdade. A conclusão a que chegamos é que também, Saulo de Tarso, já o amava, mas não sabia. O Senhor disse: “Conheço as minhas ovelhas, e elas me conhecem a mim(João 10:14)”; “… elas ouvirão a minha voz(João 10:16)”. É só uma questão de encontrar um com o outro. Daí para frente é como está escrito em João 10:27: “As minhas ovelhas ouvem a minha voz; eu as conheço e elas me seguem”. Quando isto não acontece, duas coisas podem ocorrer: ou a voz não é do Bom Pastor, mas do mercenário, ou então não é uma ovelha do Senhor. “Mas vós não credes, porque não sois das minhas ovelhas(João 10:26)”. Ainda no mesmo Evangelho, no Capítulo 14 verso 24 diz assim: “Se alguém me ama, guardará a minha palavra; e meu Pai o amará, e viremos para ele e faremos nele morada”.
Por que posso afirmar que já o amava? É pelo fato de ter guardado a sua palavra. Com isto Ele me reconciliou com o Pai e o Pai me amou e Eles vieram e fizeram em mim morada. O Espírito Santo da verdade pode manifestar sua presença em mim que guardei a sua palavra. Cumpre-se assim a promessa que nos foi feita pelo Senhor Jesus: “Naquele dia vós conhecereis que Eu estou em meu Pai e vós em Mim e Eu em vós ”. (João 14:20).
Quando as Escrituras afirmam: “Deus encerrou a todos debaixo da desobediência para com todos usar de misericórdia(Rom. 11:32)”; é exatamente para que todos estejam em igualdade de condições e ninguém venha se gloriar ou alegar injustiça. Vejam o que diz Romanos 11:35: “… quem lhe deu primeiro a ele para que lhe seja recompensado?” Todos éramos desobedientes a Deus, todos sem nenhuma exceção. Isto pode esclarecer muita coisa e nos mostra que tanto os filhos de Deus como os do maligno foram, em igualdade de condições contidos, encerrados, fechados, neste corpo, que é o corpo do pecado. A nossa responsabilidade aumenta quando entendemos que os filhos de Deus, nossos irmão estão por aí misturados com os filhos do diabo, sofrendo toda espécie de injustiça deste mundo, sem entendimento, sem nenhuma luz. Como eles podem vir para o nosso meio? Como podemos chamá-los, se eles se confundem com os filhos do maligno, pois que estão no mesmo corpo? Nós precisamos ser luz para quem está em trevas. Luz diz-se de alguma coisa capaz de tornar outra visível. Se você é luz você vai fazer o Evangelho tornar visível, compreensível àquela pessoa que se encontra em trevas. Ouvindo ela suas palavras, terá duas reações distintas: ou ela concorda ou não. Daí por diante fica ainda outra pergunta: teria você sido luz ou a confundiu mais ainda? É bom sempre confirmar com as escrituras, o Evangelho que nós pregamos. Diante de tudo isto nós não temos dúvida de uma coisa: As Escrituras Sagradas realmente confirmam a verdade: o deus deste século, deste sistema, deste mundo, tem conseguido seu intento, que não é outro senão cegar o entendimento dos incrédulos e levar à confusão aos que querem acreditar. Por que nós temos colocado todo nosso esforço dedicando-nos ao máximo no sentido de conhecer as Escrituras? É porque não conseguimos ver o Evangelho que Jesus pregou e que foi testemunhado aos seus Apóstolos, ser mostrado às ovelhas famintas da casa de Israel. É lamentável sob todos os aspectos e motivos de compaixão ver como o povo de Deus, que sem dúvida está no meio de todo este povo ser criminosamente dominado por uma doutrina que não é a que CRISTO pregou, que não é o Evangelho visto claramente através das cartas do Apóstolo Paulo e demais escrituras. O pior de tudo é que, tirar o fermento, depois que a massa está levedada, não vejo como isto pode ser possível. Temo pelo destino desta massa. Deus costuma tirar os seus antes da contaminação.
Diz as escrituras: “O que o homem plantou isto ceifará(Gal. 6:7)”. O que ele tem plantado nesta terra? Não tem sido vaidade, ódio, vingança, poder, potência beligerante, injustiça, maldade, mentira, contenda e outros males incontáveis? Isto ceifará, será esta a sua colheita. Aliás,  tem sido.
A maior segurança para nós hoje é crer, esperar o que não vemos, isto vem constituir em uma proteção para a nossa mente, no capacete da nossa salvação. É em nossa mente que o diabo atua, é criando ilusão em sua mente carnal que ele incentiva os sentidos da carne, gerando desejos que sob a aparência de santidade, são malignos, não provem de Deus.
Deus fala ao nosso coração e o diabo atua em nossa mente. Foi por esta razão que Paulo fez referencia à necessidade do capacete para proteção de que? Da cabeça, lugar onde se põe o capacete, lugar onde está à mente do homem, onde o diabo atua, na nossa mente. O capacete é CRISTO em nós porque assim sendo existe a esperança da GLÓRIA. Deixe Deus agir também no que você pensa, entregue sua mente ao Senhor. Como faze isto? Ponha o capacete da salvação e sua mente será livre para Deus e estará protegida do inimigo. Tenha esperança da glória.
Nós temos tanto o que falar que acabamos fugindo um pouco o assunto central que é a “Guerra contra os Principados e Potestades”, mas é o que o diabo pensa pois que iremos de novo voltar nossas vistas para o alvo principal.
Jesus passou toda a sua vida na carne, e com clamor e lágrimas consegue de Deus aquilo que era necessário para tornar o homem perfeito reconciliado com Deus, justificado, santificado e sobre tudo, livre de ser morto eternamente, e depois, como se não bastasse, Ele mesmo põe em prática sua doutrina, ou seja, seu pensamento, o conjunto de princípios necessários e fundamentais para que o homem fosse salvo. Como isto Ele pôde se tornar autor da salvação. Vejamos o livro de Hebreus capítulo 5 versos 7 a 9, diz assim: “Ele, Jesus nos dias de sua carne, tendo oferecido com forte clamor e lágrimas, orações e súplicas a quem o podia livrar da morte, e tendo sido ouvido por causa da sua piedade, embora sendo filho, aprendeu a obediência, pelas coisas que sofreu e, tendo sido aperfeiçoado tornou-se Autor da Salvação eterna para todos os que lhe obedecem…”.
Jesus tornou-se Autor da Salvação. Eu quero deixar esta pergunta e respondam do modo como julgarem melhor: Como e por que Ele conseguiu ser o Autor? Ainda, onde estaria este plano, o plano da Salvação para que nós pudéssemos tomar conhecimento dele e, quem sabe, tornarmos também participantes da mesma glória que Ele teve executando o plano de sua autoria?
Autor significa: criador, fundador, inventor. Isto custou apenas, sua vida. E para que este plano fosse escrito, custou também a vida de muitas outras pessoas fiéis à sua Doutrina.
Seu plano é o único capaz de livrar o homem da morte, o único que nos promete e garante a vida eterna.
Hoje, às vésperas de sua volta, depois de quase tudo pronto, vem o homem, na sua “humildade” sabedoria e resolve mudar o plano de Deus, anunciando uma outra doutrina e chegando mesmo ao estremo de querer mudar a palavra de Deus. Sabe o que significa isto? Negação de Cristo, nada mais.
No plano de Deus, estão inclusos clamor e lágrimas; dele faz parte orações e súplicas; na sua execução estavam a obediência e a piedade e ainda um desejo enorme de viver eternamente. Foram estas as armas usadas pelo seu autor e que por sinal obteve excelente resultado pois que Ele ressurgiu dos mortos conforme constava de seu plano e no qual Ele acreditou.
“E Ele mesmo concedeu uns para apóstolos, outros para profetas, outros para evangelistas e outros para pastores e mestres, com vistas no aperfeiçoamento dos santos para o desempenho do seu serviço, para a edificação do corpo de Cristo, até que todos cheguemos à unidade da fé do pleno conhecimento do Filho de Deus, à perfeita varonilidade, à medida da estatura da plenitude de Cristo, para que não mais sejamos como meninos, agitados, de um lado para outro e levados ao redor por todo vento de doutrina, pela artimanha dos homens, pela astúcia com que induzem ao erro (Efésios 4:11-14)”.
“Por que me chamais, Senhor, Senhor e não fazeis o que eu mando? Todo aquele que vem a mim e ouve as minhas palavras e as pratica, Eu vos mostrarei a quem é semelhante. É semelhante a um homem que edificando uma casa, cavou, abriu profunda vala e lançou o alicerce sobre a rocha; e… (Lucas 6:46-49)”.
“Porque ninguém pode lançar outro fundamento além do que foi posto, o qual é Jesus Cristo (I Coríntios 3:11)”.
“Segundo a graça de Deus que me foi dada, lancei o fundamento como prudente construtor; e outro edifica sobre ele. Porém cada um veja como edifica (I Coríntios 3:10)”.
“… Sois da família de Deus; edificados sobre o fundamento dos Apóstolos e profetas… no qual todo edifício, bem ajustado cresce… (Efésios 2:19-21)”.
“Entretanto o firme fundamento de Deus permanece, tendo este selo: O Senhor conhece os que lhe pertencem. E mais: Aparte-se da injustiça todo aquele que professa o nome do Senhor (II Timóteo 2:19)”.
“Pela fé peregrinou na terra da promessa como em terra alheia… Porque aguardava a cidade que tem fundamentos da qual Deus é o arquiteto e edificador (Hebreus 11:8-10)”.
“A muralha da cidade tinha doze fundamentos, e estavam sobre estas os doze nomes dos doze Apóstolos do Cordeiro (Apocalipse 21:14)”.
“Os fundamentos da muralha da cidade estão adornados de todas espécie de pedras preciosas… (Apocalipse 2:19)”.
“… vem, mostrar-te-ei a noiva a esposa do Cordeiro; e me transportou, em espírito, até a uma grande e elevada montanha, e me mostrou a santa cidade, Jerusalém, que descia do céu da parte de Deus, a qual tem a glória de Deus… (Apocalipse 21:9-11)”.
“Bem-aventurados aqueles que lavam as suas vestiduras no sangue do Cordeiro, para que lhes assista o direito à árvore da vida, e entrem na cidade pelas portas (Apocalipse 22:14)”.
“… com a perda do seu primogênito lhe porá os fundamentos, e à custa do mais novo, as portas (Josué 6:26)”.
“Portanto assim diz o Senhor Deus: Eis que eu assentei em Sião uma pedra, pedra já provada, pedra preciosa, angular, solidamente assentada; (Isaías 28:16)”.
“A pedra que os construtores rejeitaram, essa veio a ser a principal pedra, angular; (Mateus 21:42)”.
“Chegando-vos para ele, a pedra que vive, rejeitada, sim, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa, também vós mesmos, como pedras que vivem, sois edificados… (I Pedro 2:4-5)”.
“Eis que o Senhor Deus virá com poder, e o seu braço dominará: eis que o seu galardão está com Ele e diante Dele a sua recompensa. Como Pastor apascentará o seu rebanho; entre os seus braços recolherá os cordeirinhos, e os levará no seio, as que amamentam, ele guiará mansamente (Isaías 40:10-11)”.
“Porque de Deus somos cooperadores; lavoura de Deus, edifício de Deus sois vós (I Coríntios 3:9)”.
“… Quem recebe um profeta, no caráter de profeta, receberá o galardão (recompensa) de profeta; quem recebe um justo, no caráter de justo, receberá o galardão de justo (Mateus 10:40-42)”.
Quando Jesus aqui esteve, ou seja, nos dias da sua carne, para o lançamento da pedra fundamental, da cidade eterna, da Jerusalém celestial, da cidade do Deus Vivo, do monte Sião, Ele contrariou toda opinião pública, toda critica, confundiu os doutores e mestres, para os religiosos então, foi a maior decepção.
Qual teria sido o engano de que foram vítimas os crentes daquela época? O Senhor Jesus os chamou de cegos. Jesus enxergou o que eles não conseguiram entender. Jesus esperou a recompensa que o Pai lhe daria lá e eles queriam ser recompensados aqui. Foi esta a diferença, muito simples, mas foi assim. Enquanto Ele buscava com clamor e lágrimas os outros discutiam com quem estaria a razão.
Ele morreu e ressuscitou e os religiosos disputam até hoje a primazia da igreja terrena. De serem os proprietários da “igreja gloriosa” que vai subir, quando a Igreja Gloriosa, a noiva, a esposa do Cordeiro, vai é descer do céu (Apocalipse 21:9-11).
É bem verdade que existe parte desta noiva ainda por aqui, enquanto quase que sua totalidade já se encontra lá. A noiva daqui geme e chora a ausência do noivo. Veste de pranto, luto e vergonha; sofre afrontas e humilhação; seu espírito é angustiado (Isaías 61:3-11). Os capítulos seguintes de Isaías são preciosos para serem lidos, e ilustrará bastante o assunto.
O Espírito e a noiva estão dizendo para nós: Vem. E nós, os que estamos entendendo isto devemos dizer e Eles: Vem (Apocalipse 22:17).
Isto fará com que mais rápido seja o nosso encontro.
O Reino de Deus aqui, não é visível, mas ele existe. Verdadeiros Apóstolos, profetas, evangelistas, pastores e mestres, enviados por Deus, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos, conforme vimos em Efésios 4:11-14, estão sendo mortos e levados para Deus sem que ninguém se aperceba. Eu creio que o Senhor não deixaria de manter na Igreja esses elementos. Eles sempre existiram, mas sempre foram rejeitados (Lucas 23:31). Da mesma forma como existem os falsos, também existem os verdadeiros, caso contrário, o que existiria então? Nós entendemos que ninguém é culpado do homem que prefere uma porta mais larga e um caminho mais espaçoso. São duas entradas somente (Mateus 7:13-14). Não vamos esperar que o mundo venha nos aplaudir, venha colocar em nós uma coroa de glória, porque nós optamos pela porta estreita e pelo caminho apertado. Se o mestre foi coroado com espinhos o que poderíamos esperar dos discípulos. São caminhos diferentes, são vidas completamente distintas. Um caminho para a vida outro para a morte. Enquanto um vai sendo aperfeiçoado o outro está, aos poucos, sendo destruído. Em (Apocalipse 22:11-12), diz Assim: “Continue o injusto fazendo injustiça, continue o imundo ainda sendo imundo; o justo continue na prática da justiça, e o santo continue a santificar-se. E eis que venho sem demora e comigo está o galardão que tenho para retribuir a cada um segundo as suas obras”.
Não fica claro, que a tarefa da Igreja é o aperfeiçoamento dos santos? (Efésios 4:12). Não são estes os santos que estão sendo colocados no Corpo de Cristo? O que acontece porém é que a Igreja tem se mostrado tão preocupada com o injusto e imundo que não sobra tempo para o justo e santo, e estes, em conseqüência, tendem a sofrer cada vez mais. O pior de tudo é que a praga cresce sempre com mais facilidade e como o Senhor disse para não arrancar o joio, o trigo vai ficando tão sufocado e acaba por sumir, desaparecer, no meio do joio (Mateus 13:28-30). Aqui existe um detalhe importante: o joio será atado em feixes, antes de ser queimado. É bom analisar bem estas palavras; atado em feixes. É apenas uma observação. Mas o assunto é, no momento, o aperfeiçoamento dos santos. Por que precisa ser aperfeiçoado? Estaria nosso inimigo sabendo disto? Acredito que sim. Qual seria a providência dele com relação àqueles, verdadeiros, que foram colocados na Igreja, com vistas ao aperfeiçoamento dos santos? Persegui-los não? Ora! Se a vontade de satanás é que não tenhamos vida e que sejamos incluídos entre aqueles relacionados em (Apocalipse 21:8), fará tudo para nos iludir pois que ele tem ciência de que ao pregar a verdade muitos irão crer e crendo serão aperfeiçoados.
É assim que o plano funciona. Para ele, o melhor é dificultar a edificação do corpo de Cristo. E prejudicar a construção da cidade de Deus, a que tem fundamentos, a Jerusalém celestial, a santa cidade, que está sendo construída no céu, cujo arquiteto e edificador é Deus (Hebreus 11:8-10).
Satanás sabe que a cidade está sendo construída com pedras preciosas e que estas pedras são preparadas, trabalhadas, cuidadosamente, antes de serem colocadas em algum lugar na cidade.
Cada um de nós, eleitos, seremos edifício naquela cidade se formos edificados por construtores prudentes, sobre o fundamento dos Apóstolos e profetas (I Coríntios 3:10 e Efésios 2:19-21).
Nós citamos várias passagens das escrituras para que o seu entendimento fosse facilitado.
Quando em (Mateus 21:42) diz: A pedra que os edificadores rejeitaram essa veio a ser a principal pedra, é porque se trata da primeira pedra colocada naquela cidade. A pedra fundamental da cidade, o lançamento da cidade. A cidade continua sendo construída, é bem lógico isto não? O processo adotado continua sendo o mesmo. O arquiteto não mudou. A pedra principal está lá e não aqui. A pedreira, sim é aqui. É aqui a lavoura, o lugar da colheita. Ora, se a pedra principal obteve um tratamento, passou por um processo especial, é evidente que as demais pedras, para fazerem parte do mesmo corpo, tenham que passar pelo mesmo sistema. Se a pedra principal, uma vez aperfeiçoada, não ficou aqui, tendo sido levada para aquela cidade, aonde iria nos preparar lugar, é porque as demais pedras terão o mesmo destino. Muitas pedras nós sabemos, já se encontram lá, pedras que não mais são vistas aqui. As pedras ao ficarem prontas aqui, são levadas para o lugar da construção. Como poderia, o autor de tudo isto, arquitetar, planejar, praticar e posteriormente mudar radicalmente seu projeto? Como estaria o corpo sendo edificado aqui quando a cabeça está lá? Como admitir a cidade aqui uma vez que a pedra fundamental está lá? As escrituras afirmam: “A pedra que os construtores rejeitaram veio a ser a pedra principal”. Observem bem, veio a ser. Isto nos dá entender que somente após a ressurreição a pedra foi considerada por Deus, como a principal. As demais pedras, tendo que seguir o mesmo caminho, ficam com a promessa, morrendo na esperança de ter alcançado aprovação. A pedra principal foi provada e aprovada aqui. Morreu na esperança da ressurreição e realmente isto aconteceu, para que seu plano tivesse êxito total, para se tornar exemplo para muitos e esperança para todos aqueles que buscam o reino de Deus e a sua justiça.
“Não fará Deus justiça aos seus escolhidos que a ele clamam dia e noite, embora pareça demorado em defendê-los? (Lucas 18:7)”.
O Apóstolo Paulo ficou surpreso quando entre os coríntios existia, comentário de que não havia ressurreição de mortos. Este assunto foi por ele considerado tão sério, de tamanha gravidade, que chegou mesmo a dizer que não somente era vã a fé daqueles que não esperavam a ressurreição como também não tinha nenhum sentido a pregação do Evangelho de Cristo sem transmitir esta esperança.
“E, se não há ressurreição de mortos, então Cristo não ressuscitou. E, se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa pregação e vã a vossa fé; e somos tidos por falsas testemunhas de Deus… (I Coríntios 15:13 e seguintes)”.
É muito importante entender isto. É vital. Vejam como toda esperança de Paulo estava na ressurreição. Ele deixou bem claro que nem a pregação e nem a fé teriam valor sem que este assunto fosse realmente esclarecido.
O que o Evangelho de Cristo transmite é isto: Vida Eterna. E é o que deve anunciar o pregador.
Como ninguém vai alcançar a ressurreição sem ter sido aperfeiçoado e como o Evangelho de Cristo é o poder de Deus para a salvação do homem, ou seja, para levá-lo à perfeição e conseqüentemente fazê-lo participante da Gloria de Deus, cidadão do céu, membro do corpo de Cristo é perfeitamente compreensível que o diabo fará tudo para nos desviar deste Evangelho. Ora! Foi este Evangelho que levou Cristo à Glória que ele possui hoje.
“Mas, se o nosso Evangelho ainda está encoberto, é para os que se perdem que está encoberto, nos quais o deus deste século cegou os entendimentos dos incrédulos, para que lhes não resplandeça a luz do Evangelho da glória de Cristo, o qual é a imagem de Deus (II Coríntios 4:3-4)”.
Nós vimos com muita satisfação o versículo 26 do capítulo 6 de Josué, que diz assim: “… com a perda do seu primogênito lhe porá os fundamentos, e à custa do mais novo, as portas”.
Vimos aqui a revelação de tudo o que estamos falando. Com a morte de Jesus, o primogênito, o filho mais velho de Deus, foi lançada a pedra fundamental da cidade e à custa do mais novo será posta a porta na cidade, o que representa a conclusão da obra. Daí por diante ninguém mais entra pois que concluída está.
Existe um tempo e este tempo é o necessário para o término da construção que teve início quando do lançamento da pedra fundamental.
Deus gostaria que todos nós estivéssemos nessa cidade, quando fosse colocada a porta.   O diabo não pensa da mesma forma.
Eu acredito que você já entendeu tudo e inclusive, porque nós falamos sobre tantas coisas para chegarmos a esta conclusão.
“O nosso alvo é participarmos da glória de Cristo é, naquele dia sermos achados vestidos e não nus. É entendermos que, se a nossa casa terrestre deste tabernáculo se desfizer, temos da parte de Deus um edifício, casa não feita por mãos, casa eterna, nos céus (II Coríntios 5:1)”.
“Nós buscamos uma pátria superior (Hebreus 11:16)”. E é dessa pátria que esperamos o nosso Salvador.
“Pois nossa pátria está nos céus, de onde também aguardamos o salvador, o Senhor Jesus Cristo, o qual transformará o nosso corpo de humilhação para ser igual ao corpo da sua glória, segundo a eficácia do poder que ele tem de até subordinar a si todas as cousas (Filipenses 3:20-21)”.
O fermento faz a Igreja crescer mas não transmite esta esperança.
A impressão que se tem é que o Evangelho de Jesus Cristo está sendo pregado hoje, como nunca. Nós também vemos assim, mas em sentido contrário. Nunca foi tão mal pregado, haja visto os frutos destas pregações, os exemplos de infâmia que se nota com muita freqüência no meio evangélico. E a razão de tudo isto não pode ser outra senão a presença de falsos mestres (II Pedro Capítulo 2).
Aí estão as duas batalhas. Uma guerra física onde aquele que conquistar os bens pertencentes ao outro torna-se vitorioso. E outra guerra, a que se trava contra os principados e potestades, onde o vencedor herdará o novo céu e a nova terra (Apocalipse 21:1-8).
“O vencedor herdará estas cousas, e eu lhe serei Deus e ele me será filho (Apocalipse 21:7)”.
As características de cada uma são completamente antagônicas e distintas sobre todos os pontos de vista. Se quisermos compreender bem uma delas, iremos distinguir, perfeitamente, os aspectos da outra.
O que não existe é a possibilidade de você pertencer a um Exército e ao outro ao mesmo tempo. Isto não é possível.
Na guerra convencional, existem os que, sorrateiramente, penetram no acampamento do adversário para realizar sabotagens, para promover alguma coisa no sentido de dificultar o trabalho ali realizado. Outro objetivo desses agentes secretos é colher informação inimiga para o seu exército.
Na guerra espiritual também, não poderia acontecer o contrário. Quantas vezes o inimigo está presente em nosso acampamento, com vestes de ovelha, ostentando uma santidade falsa e mentirosa. Camuflados com a mesma roupagem dos que esperam pelo Senhor, vivem ao nosso redor, tentando fazer prevalecer sua doutrina.
Um fator muito importante e que não permite ao verdadeiro cristão ser enganado, é que esses são inimigos da Cruz de Cristo. Não é difícil você perceber sua presença. Apesar da sua astúcia, sempre existe um modo pelo qual nós vamos entender que não se trata de amigo e sim inimigo. Todos hão de convir que os inimigos estão aí, só que ninguém admite ser um deles. Como nós vamos saber quais são os amigos e quais os inimigos. Seria eu, um dos inimigos? Estaria eu dizendo a verdade ou quem sabe mais um mentiroso?
Na guerra contra os principados e potestades a tarefa é bem mais difícil pois que não estamos acostumados a lutar contra forças ocultas, contra coisas que nossos olhos naturais não podem ver.
Na carta de Paulo aos Filipenses ele fez referência a esse tipo de gente, quando no Capítulo 3 verso 18, frisou assim: “Pois muitos andam entre vós, dos quais repetidas vezes eu vos dizia e agora vos digo até chorando, que são inimigos da Cruz de Cristo”.
Parece que o Apóstolo estava cansado de tanto falar sobre isto. E hoje? Quando nós não temos mais o Apóstolo Paulo para nos alertar?
Quando Jesus disse para Pedro,  em (Mateus 16:22-23): “Arreda! Satanás”. Pedro estava exatamente realizando a obra que muitos realizam hoje; tentava impedir que Jesus fosse para a Cruz. Sofrer! De maneira nenhuma! Não vamos permitir isto! Ser humilhado, injustiçado, padecer como um cordeiro! Isso de modo algum te acontecerá, foi o que Pedro disse.
Mas Jesus não respeitou o companheirismo, a aliança, a amizade que Ele tinha com Pedro, disse: Sai! Arreda! Satanás; tu és para mim pedra de tropeço, porque não cogitas das cousas de Deus, e, sim, das dos homens.
Quem teve que ouvir isto foi o Apóstolo Pedro. Coitado de Pedro. Nunca podia imaginar que o diabo estava ali, usando-o. Ainda bem que a luz estava presente. Alguém que conhecia a vontade de Deus. Alguém que tinha convicção de que uma vez morto, ressuscitaria. Isto é o que Pedro não entendia e, por falta de conhecimento, por estar sem o capacete, o diabo o usou; como usará qualquer um de nós que inadvertidamente andamos por aí, sem a armadura de Deus, no monte da fé, de onde não queremos sair.
Nos versículos seguintes aos que citamos, o Senhor disse a seus discípulos: “Se alguém quiser ir onde eu vou, tome a sua cruz e siga-me”.
Se quero ir para São Paulo tomo um ônibus ou um avião ou outro veiculo qualquer mas, se quero ir para o Reino de Deus, só existe um veiculo capaz de me levar: a minha cruz.
A lição, no entanto foi muito boa para Pedro. Ele não se deixou vencer, ele continuou caminhando após Cristo. E quando ele pode entender o que o esperava quando da manifestação do Filho de Deus, tornou-se vigoroso soldado, valente guerreiro. Agora, de posse das armas e vestindo todo seu equipamento, passou a ser ousado como seu comandante. As suas cartas são verdadeiros ninhos de metralhadoras contra o inimigo. Nelas a atitude de Pedro é completamente diferente. Vejam como alguém que tentava impedir o sofrimento de Cristo agora diz: “Amados não estranheis o fogo ardente que surge no meio de vós, destinado a provar-vos, como se alguma coisa extraordinária vos estivesse acontecendo, pelo contrário, alegrai-vos na medida em que sois co-participantes dos sofrimentos de Cristo, para que também na revelação de sua glória vos alegreis exultando (I Pedro 4:12-13)”.
Outra coisa que Pedro aprendeu muito bem é que satanás está sempre por perto. Observem como ele escreveu: “Sede sóbrios e vigilantes. O diabo, vosso adversário, anda em derredor como leão que ruge procurando alguém para devorar; resisti-lhe firmes na fé, certos de que sofrimentos iguais aos vossos estão se cumprindo na vossa irmandade espalhada pelo mundo. Ora, o Deus de toda graça que em Cristo vos chamou à sua eterna glória, depois de terdes sofrido, por um pouco, ele mesmo vos há de aperfeiçoar, firmar, fortificar e fundamentar”.
Vejam como Pedro, nessas alturas, já tinha os seus olhos voltados para alguma coisa mais excelente. Havia em Pedro uma esperança tal, que, nada nem mesmo as provações podiam fazê-lo desistir. Ele entendeu que o mundo o odiava, o fazia sofrer e não lhe dava nenhuma esperança. Ele não podia mais ter dúvida quanto ao que Jesus pregou pois que ele mesmo foi testemunha de sua ressurreição. Ora, tendo ele estado com Jesus, vendo o corpo maravilhoso que Ele recebeu no ato da ressurreição, (I Coríntios 15:5), tendo assistido a transfiguração (Mateus 17:1), tendo presenciado a ascensão do Senhor ao céu (Atos 1:15), realmente isto fez com que sua fé se tornasse inabalável e o poder de Deus que é dado ao que crer, viesse para aquele homem, de tal forma, que até sua sombra, projetada sobre enfermos era capaz de produzir cura (Atos 5:15).
É isto que o diabo não quer. Ele sabe que o Evangelho é o poder de Deus. Ele não tem duvida como nós temos. Ele sabe que Deus vela sobre sua palavra, para fazê-la cumprir (Jeremias 1:12). Tem ele convicção de que o Evangelho crido significa cura, libertação, salvação, poder de Deus, ressurreição de mortos, visão aos cegos, visitação de anjos (Atos 5:19-20).
A força daqueles homens estava na esperança da ressurreição, na esperança da vida eterna no reinado de Cristo, na manifestação do Senhor. Esta esperança era neles como uma bomba que lançada sobre o inimigo os aniquilava. Era ela o verdadeiro Espírito de Cristo neles. “Cristo em vós esperança da Glória (Col. 1:27)”.
“Eis aí, vos dei autoridade para pisardes serpentes e escorpiões, e sobre todo o poder do inimigo, e nada absolutamente vos causará dano (Lucas 10:19)”.
“… sobre todo o poder do inimigo… ” disse o Senhor.
Sobre o poder do inimigo, só o poder de Deus, que nos é dado.
O Evangelho de Cristo é o poder de Deus, para todo aquele que crê.
“O espírito é o que vivifica; a carne para nada aproveita; as palavras que Eu vos tenho dito, são espírito e são vida (João 6:63)”.
Na GUERRA CONTRA OS PRINCIPADOS E POTESTADES, salva aquele que acredita no Senhor Jesus Cristo, não em Jesus Cristo, simplesmente, mas no SENHOR JESUS CRISTO.
“Depois, de os trazer para fora disse: Senhores, que devo fazer para que seja salvo?
Responde-lhe: crê no Senhor Jesus, e será salvo, tu e tua casa (Atos 16:30-31)”.
Paulo e Silas, responderam na hora, sem nenhuma dúvida.
Graças te damos Senhor Jesus, por mais este trabalho. AMÉM!

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