Moradores de prédio que desabou em incêndio pagavam aluguel De acordo com grupos ligados ao Movimento por Moradia Digna, o valor variava entre 350 e 500 reais por mês; ao menos 120 famílias habitavam o local


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Moradores de prédio que desabou em incêndio pagavam aluguel
De acordo com grupos ligados ao Movimento por Moradia Digna, o valor variava entre 350 e 500 reais por mês; ao menos 120 famílias habitavam o local
Por Da Redação
access_time1 maio 2018, 15h59 - Publicado em 1 maio 2018, 13h27more_horiz

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20/20Prédio desaba durante incêndio no centro de São Paulo (@bombeirosPMESP/Divulgação)
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1/20Bombeiros trabalham entre os escombros de um prédio de 26 andares que veio ao chão após incêndio no centro de São Paulo - 01/05/2018 (Rovena Rosa/Agência Brasil)
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2/20Prédio de 26 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou - 01/05/2018 (Paulo Lopes/Futura Press/Folhapress)

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3/20Prédio de 26 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou - 01/05/2018 (Paulo Lopes/Futura Press/Folhapress)
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4/20Prédio de 26 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou - 01/05/2018 (Felipe Rau/Estadão Conteúdo)
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5/20Prédio de 26 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. A Igreja Evangélica Luterana, que fica ao lado do prédio em chamas, também pegou fogo e parte da estrutura desabou - 01/05/2018 (Nelson Almeida/AFP)
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6/20Bombeiros trabalham entre os escombros de um prédio de 26 andares que veio ao chão após incêndio no centro de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)

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7/20Bombeiros trabalham entre os escombros de um prédio de 26 andares que veio ao chão após incêndio no centro de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
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8/20Prédio desaba durante incêndio no centro de São Paulo (@bombeirospmesp/Divulgação)
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9/20Bombeiros tentam extinguir um incêndio em um edifício no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
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10/20Prédio desaba após incêndio no Largo do Paissandu, próximo à Avenida Rio Branco, na República, no Centro de São Paulo. O local já pertenceu à Polícia Federal, mas estava desativado e ocupado irregularmente - 01/05/2018 (Willian Moreira/Futura Press/Folhapress)
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11/20Prédio desaba após incêndio no Largo do Paissandu, próximo à Avenida Rio Branco, na República, no Centro de São Paulo. O local já pertenceu à Polícia Federal, mas estava desativado e ocupado irregularmente - 01/05/2018 (Willian Moreira/Futura Press/Folhapress)
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12/20Bombeiros trabalham em meio aos escombros de um edifício no Largo do Paissandu, região central de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
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13/20Bombeiros trabalham em meio aos escombros de um edifício no Largo do Paissandu, região central de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
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14/20Bombeiro tenta confortar uma mulher durante incêndio em um edifício ocupado por moradores sem-teto no Largo do Paissandu, no Centro de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
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15/20Bombeiros trabalham em meio aos escombros de um edifício no Largo do Paissandu, região central de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
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16/20Homem chora após ser resgatado de um edifício em chamas no Largo do Paissandu no Centro de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
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17/20Bombeiros trabalham em meio aos escombros de um edifício no Largo do Paissandu, região central de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
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18/20Bombeiros trabalham em meio aos escombros de um edifício no Largo do Paissandu, região central de São Paulo - 01/05/2018 (Leonardo Benassatto/Reuters)
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19/20(Reprodução/Google/VEJA)
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20/20Prédio desaba durante incêndio no centro de São Paulo (@bombeirosPMESP/Divulgação)
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1/20Bombeiros trabalham entre os escombros de um prédio de 26 andares que veio ao chão após incêndio no centro de São Paulo - 01/05/2018 (Rovena Rosa/Agência Brasil)
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Moradores que pertencem ao Movimento Luta por Moradia Digna (LMD)relataram que pagavam aluguel para morar no prédio que desabou na madrugada desta terça-feira, no centro de São Paulo. Ao menos 120 famílias viviam irregularmente no imóvel, segundo informações do Corpo de Bombeiros. Segundo relatos de moradores ligados ao movimento, o custo de viver no local variava entre 350 e 500 reais por mês.

O imóvel era uma antiga instalação da Polícia Federal e depois foi ocupado por imigrantes e brasileiros. A Secretaria Municipal de Habitação atuava na ocupação do edifício por meio do grupo de Mediação de Conflitos, uma vez que no local estava previsto haver a reintegração de posse, movida pela Secretaria de Patrimônio da União. Assim que desocupado, o imóvel seria cedido à Prefeitura.
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O edifício de 24 andares desabou durante um incêndio de grandes proporções no Largo do Paissandu, no centro de São Paulo. Outro imóvel e uma igreja também foram afetados.

A Secretaria de Habitação fez seis reuniões com as lideranças da ocupação, entre fevereiro e abril, para esclarecer a necessidade de desocupação do prédio, por conta do risco e da ação judicial.

No dia 10 de março, a secretaria cadastrou cerca de 150 famílias, com 400 pessoas, ocupantes do prédio. Desse total, 25% são famílias estrangeiras. Esse cadastro foi realizado para identificar a quantidade de famílias, o grau de vulnerabilidade social e a necessidade de encaminhamento das famílias à rede de assistência social.


Segundo o secretário municipal de Assistência e Desenvolvimento Social, Filipe Sabará, os moradores estão recebendo alimentação e água e serão encaminhados a um centro de acolhida na Barra Funda, Zona Oeste da cidade. De lá, serão redistribuídos para outros espaços da cidade. “Estamos cadastrando as pessoas que nos buscam e pessoas também que nós fomos atrás”, disse. “Todo o suporte será dado.”
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Uma força-tarefa de engenheiros e técnicos da Defesa Civil está no local para avaliar os danos causados aos imóveis vizinhos ao prédio que desabou. A CET organiza os bloqueios de trânsito na região. Às 16h, a companhia informará o esquema de interdição que funcionará a partir de amanhã.

A Secretaria Municipal de Habitação criou em 2017 um Núcleo de Mediação de Conflitos que monitora 206 ocupações em toda a cidade com cerca de 46 mil famílias. Desse total, 25% da atuação do grupo ocorre em ocupações na região central, com 3.500 famílias. Para essas ocupações, o grupo atua para buscar uma solução conciliada com a desocupação voluntária e sem confronto.

A Prefeitura de São Paulo estima em cerca de 70 prédios ocupados na região central com aproximadamente 4 mil famílias. Trata-se de uma estimativa uma vez que em sua maioria são prédios particulares. Nesses casos, cabe ao proprietário ações junto à justiça e às lideranças da ocupação.


(Google Earth/VEJA)

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