Ministério Público Eleitoral se manifesta contra recursos de Marcelo Miranda e Cláudia Lelis Atualmente, há quatro recursos das defesas de Miranda e Lelis em andamento no Supremo Tribunal Federal. Decisão será do ministro Gilmar Mendes.


Ministério Público Eleitoral se manifesta contra recursos de Marcelo Miranda e Cláudia Lelis

Atualmente, há quatro recursos das defesas de Miranda e Lelis em andamento no Supremo Tribunal Federal. Decisão será do ministro Gilmar Mendes.




Por G1 Tocantins

04/05/2018 18h32 Atualizado há 3 horas




Marcelo Miranda e Claudia Lelis aguardam decisão do STF sobre a cassação (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)



O Ministério Público Eleitoral se manifestou nesta sexta-feira (4) contrário aos recursos das defesas do governador cassado do Tocantins, Marcelo Miranda (MDB), e da vice-governadora cassada, Cláudia Lelis (PV). Os dois querem que o Supremo Tribunal Federal suspenda os efeitos da cassação até que o último recurso possível do caso seja julgado.


Atualmente, existem quatro pedidos de liminares para que Miranda e Lelis voltem aos cargos em andamento no STF. Além dos dois pedidos protocolados pelos advogados dos políticos, os departamentos jurídicos do MDB e do PV também entraram com ações. Todas elas estão nas mãos do ministro Gilmar Medes, que foi escolhido para julgar todos os recursos deste processo.


No começo de abril, uma liminar do próprio Gilmar Mendes permitiu que Marcelo Miranda voltasse ao cargo durante alguns dias. Não há prazo para que o ministro julgue os novos pedidos, mas caso ele tome uma decisão semelhante agora, o calendário da eleição suplementar de junho fica suspenso e a realização dela dependerá do andamento do processo no STF.



Decisão será do ministro Gilmar Mendes (Foto: Reprodução/TV Justiça)


Para a promotoria, não há vícios ou desrespeito à Constituição na decisão dos ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), que julgou o processo contra o governador cassado na segunda instância.


O tribunal cassou no dia 22 de março os diplomas de Miranda e da vice-governadora Cláudia Lelis (PV). O processo, que analisa caixa dois durante a campanha de 2014, começou em 2015 após uma aeronave ser apreendida com R$ 500 mil em Goiás.



Atualmente, o cargo de governador do Tocantins é ocupado interinamente por Mauro Carlesse (PHS), que era presidente da Assembleia Legislativa. Novas eleições foram convocadas para 3 de junho para escolher quem deve comandar o estado até o final do ano.


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