JUSTIÇA PODRE- Procurador-geral de SP tira inquérito de Alckmin de promotor Gianpaolo Smanio requisitou caso de ex-governador e poderá decidir quem será o responsável por investigar o tucano
Procurador-geral de SP tira inquérito de Alckmin de promotor
Gianpaolo Smanio requisitou caso de ex-governador e poderá decidir quem será o responsável por investigar o tucano
POR O GLOBO
09/05/2018 21:31 / atualizado 09/05/2018 21:48
O ex-governador Geraldo Alckmin ao participar na terça-feira de reunião da Frente Nacional do Prefeitos, em Niteroi - Gabriel de Paiva / Agência O Globo
PUBLICIDADE
ÚLTIMAS DE BRASIL
Restos mortais em escombros de prédio em SP podem ser de adulto e duas crianças, diz IML 09/05/2018 20:57
Marun diz que Lula, Marina, Bolsonaro e Ciro representam o 'atraso' nas eleições09/05/2018 20:52
O essencial do dia: veja os destaques desta quarta-feira09/05/2018 20:25
Temer diz que população do Rio apoia intervenção09/05/2018 20:20
SÃO PAULO - O procurador-geral de São Paulo, Gianpaolo Smanio, requisitou à Promotoria do Patrimônio Público e Social o inquérito que investiga o ex-governador Geraldo Alckmin. O tucano é suspeito de improbidade administrativa no caso que envolve acusações de pagamentos ilícitos em obras de sua gestão, segundo delatores da Odebrecht. Caso seja condenado, Alckmin, que disputará eleição ao Planalto em outubro, pode perder os direitos políticos.
Veja também
Análise: sem Barbosa, Alckmin avança mais uma casa sem se mexer
Alckmin diz que possível aproximação eleitoral com Temer deve ser decidida até julho
Marun diz que, se quiser apoio do PMDB, Alckmin terá que defender governo Temer
LEIA: 'Por mim, já seríamos aliados', diz Alckmin sobre PSB
Com a decisão, Smanio, que foi indicado por Alckmin ao cargo em lista tríplice, poderá decidir quem será o responsável pelas investigações contra o ex-governador. O caso ficará parado até que o procurador geral defina o destino da apuração.
Smanio justificou o pedido sob o argumento de que a Lei Orgânica do Ministério Público de São Paulo, que determina que governadores, no exercício do mandato, sejam investigados na esfera cível pelo procurador-geral de Justiça.
LEIA: Saída de Joaquim Barbosa embaralha disputa presidencial e dá ânimo a Alckmin, Ciro e Marina
Alckmin foi citado nas delações premiadas de três executivos da Odebrecht. Ele teria recebido dinheiro da empreiteira nas campanhas de 2010 e 2014. Segundo o ex-executivo da empresa Benedicto Barbosa disse em delação, o tucano recebeu R$ 10 milhões em caixa dois pelo sistema de operações estruturadas da Odebrecht, conhecido como departamento de propina.
A decisão de Smanio foi alvo de críticas do promotor Ricardo Manoel Castro, que já cuidava do inquérito. De acordo com o Jornal Nacional, da TV Globo, em sua manifestação ao procurador geral, Castro deixou claro que não gostou da atitude de seu chefe.
Ele classificou a decisão como "indevida" e disse que vai informar o Conselho Nacional do Ministério Público de que o Smanio não respeitou as atribuições dele como promotor do caso. Conclui ainda com a afirmação de que a manifstação de Smanio vem na contramão das decisões do Supremo Tribunal Federal (STF) em restringir o foro privilegiado.
Como Alckmin era governador e tinha foro, seu caso foi para o Superior Tribunal de Justiça (STJ), no ano passado. Em abril, porém, ele renunciou ao cargo para disputar à presidência e perdeu o benefício. Como consequência disso, o caso do tucano retornou à Justiça paulista.
Leia mais: https://oglobo.globo.com/brasil/procurador-geral-de-sp-tira-inquerito-de-alckmin-de-promotor-22668711#ixzz5F4PuRT17
stest
Comentários
Postar um comentário
TODOS OS COMENTÁRIOS SÃO BEM VINDOS.MAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE QUEM OS ESCREVE!