Imóveis utilizados por quadrilha de hackers tinham vista panorâmica e até piso italiano Grupo teria fraudado mais de R$ 10 milhões e lavava dinheiro comprando imóveis e carros de luxo, além de investir em moedas virtuais. Cinco pessoas são consideradas foragidas.
Imóveis utilizados por quadrilha de hackers tinham vista panorâmica e até piso italiano
Grupo teria fraudado mais de R$ 10 milhões e lavava dinheiro comprando imóveis e carros de luxo, além de investir em moedas virtuais. Cinco pessoas são consideradas foragidas.
Por G1 Tocantins
09/05/2018 11h22 Atualizado há 5 horas
Suspeitos de desviar mais de R$ 10 milhões e fazer vítimas em todo o país estão foragidos
Durante a primeira fase da Operação Ostentação, deflagrada pela Polícia Civil do Tocantins nesta terça-feira (8) foram apreendidos três automóveis de luxo avaliados em R$ 600 mil, além de uma cobertura e uma casa em bairros nobres de Goiânia (GO) avaliados em R$ 5 milhões. Segundo a polícia, os imóveis tinham elevador panorâmico e até pisos vindos da Itália.
A Secretaria de Segurança Pública do Tocantins divulgou os nomes e fotos dos suspeitos de integrar a quadrilha. Segundo as investigações, o grupo fez vítimas em 23 estados e pode ter movimentado mais de R$ 10 milhões em dinheiro ilegal. Com o dinheiro eles faziam transferências, pagamentos de boletos de impostos como ICMS e IPVA, além de investir em bitcoins – moeda virtual.
BMW e Land Rover foram apreendidas em Goiânia, Goiás (Foto: Polícia Civil/Divulgação)
A polícia aponta Leandro Xavier Magalhaes Fernandes como chefe do esquema. De acordo com os investigadores, ele e os outros envolvidos enviavam vírus por e-mail e assim conseguiam acessar contas bancárias e desviar dinheiro das vítimas.
"Eles trabalhavam por meio de nuvens e tecnologias que faziam o acesso remoto às máquinas de clientes que utilizavam o internet banking. Nesse caso, eles infiltravam vírus por meios de links. Tendo acesso a essas informações pessoais, acessavam as contas bancárias para fazer as transferências e fraudes", explicou o delegado Guilherme Rocha.
A polícia descobriu que o número de IP - que identifica um computador – usado nas fraudes era de Palmas. O computador seria utilizado por Reginaldo Alves de Carvalho Filho. Ele, a noiva Danuzia Grasiela Sousa e Silva e a mãe dele, Nilce Maria de Abreu Carvalho, tiveram a prisão decretada.
Reginaldo Alves de, Danuzia Grasiela e Nilce Maria são considerados foragidos (Foto: SSP/Divulgação)
Os três não foram encontrados em Palmas e são considerados foragidos. A polícia também investiga outro alvo: Luiz Augusto Magalhães Fernandes. Ele teria recebido dinheiro do grupo e comprado veículos de luxo.
A Justiça determinou o bloqueio de cerca de R$ 1 milhão das contas bancárias dos acusados, além de apreender imóveis, veículos e equipamentos. Em uma das casas alvo da operação, os agentes encontraram lustres e até uma TV avaliada em R$ 50 mil.
Os cinco suspeitos tiveram as prisões temporárias decretadas. A operação foi realizada pela Polícia Civil do Tocantins, Diretoria de Inteligência do Ministério Extraordinário da Segurança Pública, Polícia Civil do Goiás e membros da Polícia Civil do Estado de São Paulo. Mais de 70 agentes participaram da operação.
Veja mais notícias da região no G1 Tocantins.
Leandro Xavier (esq.) e Luiz Augusto Magalhães (Foto: SSP/Divulgação)
Comentários
Postar um comentário
TODOS OS COMENTÁRIOS SÃO BEM VINDOS.MAS SÃO DE INTEIRA RESPONSABILIDADE DE QUEM OS ESCREVE!