Ameaça contra procurador instala tensão e exibe risco à Lava Jato
Ameaça contra procurador instala tensão e exibe risco à Lava Jato
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Carlos Fernando dos Santos Lima deverá lidar com ação imposta pela Corregedoria.
O procurador da força-tarefa das investigações da Operação Lava Jato, Carlos Fernando dos Santos Lima, está vivendo um verdadeiro inferno após ter dado declarações sobre o presidente da República Michel Temer. As falas do procurador não agradaram a Corregedoria Nacional do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) e foi aberto um processo administrativo disciplinar.
No entanto, segundo informações de uma colunista do portal ”Uol”, a tentativa de ”castigo” contra o procurador poderia soar como ameaça contra diversos outros procuradores que emitiram sua opinião pessoal a respeito da política. É apontado uma tentativa de ”mordaça” e também de pressão contra a Lava Jato.
Mesmo o CNMP sendo um órgão externo e não tendo o direito de punir, há um peso na decisão. Ao que tudo indica uma grave ameaça aos servidores. Se o processo continuar em andamento, o procurador deverá responder a quebra de decoro e ainda seguir a orientação de não se manifestar, de maneira alguma, a respeito de partidos políticos e autoridades.
As investigações da Lava Jato tomaram um rumo imenso desde seu início. O posicionamento da Corregedoria indica que há questões ”abafadas” por trás do castigo ao procurador e o objetivo é atingir a Lava Jato. A resposta do órgão serve para todos outros procuradores envolvidos que já se manifestaram em tom crítico a políticos e partidos políticos do Brasil.
Em uma outra ocasião, o coordenador da força-tarefa Deltan Dallagnol enfatizou que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva era o comandante máximo de uma organização criminosa.
As falas trouxeram dor de cabeça ao procurador devido a grande pressão do PT e aliados contra as acusações. Através das redes sociais, tanto Dallagnol quanto Carlos Lima dizem suas opiniões que são, em muitas vezes, polêmicas.
Carlos Fernando dos Santos Lima foi processado devido a uma publicação contra Temer feita em meados de junho de 2017. Ele afirmou que Temer ”foi leviano, inconsequente e calunioso ao insinuar recebimento de valores por parte do PGR”. Mesmo depois de tanto tempo, o corregedor nacional do Ministério Público Orlando Rochadel Moreira decidiu abrir o processo no dia 13 de março.
O clima de autocensura entre os procuradores promete colocar pressão na Lava Jato. A investigação é um marco na história do Brasil pela quantidade absurda de crimes descobertos envolvendo o mercado financeiro e políticos.
Via: blastingnews
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