Urnas começam a ser distribuídas para eleição suplementar no Tocantins Ao todo 5.010 aparelhos foram testados e estão aptos para uso. A previsão é que até o dia 25 maio todos estejam nas 33 zonas eleitorais.


Urnas começam a ser distribuídas para eleição suplementar no Tocantins

Ao todo 5.010 aparelhos foram testados e estão aptos para uso. A previsão é que até o dia 25 maio todos estejam nas 33 zonas eleitorais.




Por G1 Tocantins

23/04/2018 16h28 Atualizado há menos de 1 minuto




Urnas começaram a ser distribuídas (Foto: TRE/Divulgação)



As urnas eletrônicas começaram a ser distribuídas para eleição susplementar que vai escolher governador e vice do Tocantins, nesta segunda-feira (23). O mandato de Marcelo Miranda (MDB) foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no fim de março por captação irregular de recursos.



Confira o calendário da eleição suplementar no Tocantins




Os primeiros aparelhos chegam nas zonas eleitorais de Araguaína (1ªZE e 34ªZE), Tocantinópolis (9ªZE) e Wanderlândia (27ªZE). A previsão é que até o dia 25 maio todas as urnas já estejam nas 33 zonas eleitorais.


De acordo com o Tribunal Regional Eleitoral, 5.010 urnas eletrônicas foram testadas e estão aptas para uso.


Na próxima quarta-feira (25/4) saem de Palmas as urnas para as zonas eleitorais de Araguatins (10ªZE), Itaguatins (11ªZE) e Augustinópolis (21ªZE) e na quinta-feira (26/4) as urnas da 8ªZE de Filadélfia, 12ªZE de Xambioá e 32ªZE de Goiatins.




Convenções




Os partidos e coligações terão apenas esta segunda-feira (23) para registrar no Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a candidatura dos nomes escolhidos para o mandato tampão no governo do estado. As convenções ocorreram durante o final de semana e foram definidas sete candidaturas. A eleição suplementar está marcada para o dia 3 de junho e a chapa eleita fica no governo até o fim de 2018.


A redefinição do calendário ocorreu na semana passada. As datas foram alteradas por causa dos recursos feitos pela defesa de Marcelo Miranda (MDB) que pediam a suspensão da cassação do mandato dele e da vice-governadora Cláudia Lelis (PV). O processo analisa o uso de caixa 2 na campanha eleitoral de 2014 e um novo recurso aguarda decisão no Supremo Tribunal Federal.


Serão candidatos na eleição suplementar: Carlos Amastha (PHS), Kátia Abreu (PDT), Marcos de Souza (PRTB), Mauro Carlesse (PHS), Vicentinho Alves (PR), Mário Lúcio Avelar (PSOL), Marlón Reis (REDE).


Veja como foram as convenções.



Conforme o calendário eleitoral, os candidatos terão até 26 de abril para requerer seu registro, na hipótese de o partido ou coligação não requerer. A eleição suplementar deve custar R$ 15 milhões aos cofres públicos.




A cassação




O mandato de Marcelo Miranda (MDB) foi cassado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) no fim de março por captação irregular de recursos. Mas no dia 6 de abril, ele conseguiu uma liminar no Supremo Tribunal Federal e voltou ao Palácio Araguaia até que o TSE julgasse os embargos de declaração, instrumento jurídico usado para esclarecer pontos contraditórios da sentença.


Na última quarta-feira (18), os ministros do tribunal rejeitaram os embargos e decidiram manter o afastamento de Miranda.


Mauro Carlesse, presidente da Assembleia Legislativa, assumiu o cargo e fica até que seja realizada a eleição suplementar ou até que o ministro Gilmar Mendes julgue outra liminar do governador cassado Marcelo


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Urnas começaram as ser distribuídas (Foto: TRE/Divulgação)

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