Síria afirma ter derrubado parte dos mísseis; EUA negam Já o governo Russo afirma que 71 mísseis foram interceptados
Síria afirma ter derrubado parte dos mísseis; EUA negam
Já o governo Russo afirma que 71 mísseis foram interceptados
Por Da Redação
access_time14 abr 2018, 16h17 - Publicado em 14 abr 2018, 10h21
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A imagem do site oficial da Agência de Notícias Árabe Síria mostra rastros de mísseis disparados contra as bases militares e de pesquisa química sírias em Damasco - 14/04/2018 (Agência de Notícias Árabe Síria/AFP)
O Exército sírio afirmou que a força de Defesa Antiaérea derrubou a maioria dos mísseis lançados pelos Estados Unidos, França e Reino Unido contra posições em Damasco e na província de Homs. Mais cedo, a Rússia endossou afirmando que 71 mísseis foram derrubados pela defesa aérea da Síria.
O Pentágono por outro lado afirmou que não houve interceptação por parte da Síria durante o ataque. Durante coletiva, o general Kenneth McKenzie afirmou que as defesas sírias dispararam 40 mísseis em uma tentativa de barrar o ataque. Nenhum, porém, atingiu os alvos.
O porta-voz do Comando Geral do Exército sírio, Ali Maihub, afirmou em discurso televisionado que “a agressão tripartida foi feita às 3h55 (hora local)” contra “alvos sírios em Damasco e fora de Damasco”.
Afirmou também que mísseis não interceptados impactaram um centro de pesquisa, onde se encontra um laboratório científico e um centro educativo, e que houve apenas danos materiais.
Porém, “alguns mísseis, que estavam indo para uma posição militar perto de Homs, foram desviados de sua trajetória e a explosão de um deles feriu três civis”, disse o porta-voz militar.
Ele também reiterou que a liderança militar “continuará defendendo a Síria e protegendo seus cidadãos, e que estas agressões não impedirão que as forças armadas sírias continuem esmagando os grupos terroristas armados”.
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Entenda
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou na noite desta sexta-feira que ordenou ataques aéreos na Síria. A ação americana foi realizada em conjunto com a França e com o Reino Unido e é uma resposta ao suposto uso de armas químicas pelo regime do ditador sírio, Bashar al-Assad, que deixou dezenas mortos e centenas de feridos no país no último fim de semana em um dos últimos redutos rebeldes do país, a cidade de Duma, nas proximidades de Damasco.
Os bombardeios ordenados pelo presidente dos Estados Unidos miraram três alvos na Síria. Segundo informações de autoridades militares dos EUA, os ataques atingiram um centro de pesquisa científica com uma pista de decolagem de aviação localizado em Damasco, capital síria, uma instalação de armazenamento de armas químicas em Homs, onde supostamente estaria a reserva de gás Sarin do regime do ditador Bashar al-Assad, e outra instalação próxima e com a mesma função, que continha também um posto de comando da Guarda Revolucionária da Síria.
(Com Reuters e EFE)
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16/16Manifestantes se reúnem em Berlim, na Alemanha, para protestar contra os ataques militares na Síria - 14/04/2018 (Axel Schmidt/Reuters)
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1/16Manifestantes contra o ataque militar por parte dos Estados Unidos à Síria se reúnem em frente a Casa Branca, em Washington D.C durante protesto - 14/04/2018 (Yuri Gripas/Reuters)
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