Relator vota pela condenação de Azeredo Azeredo foi denunciado, em 2007, pelo esquema conhecido como mensalão tucano
Relator vota pela condenação de Azeredo
Azeredo foi denunciado, em 2007, pelo esquema conhecido como mensalão tucano
O ex-governador tucano Eduardo Azeredo (MG) - Alan Marques - 11.fev.2014/Folhapress
24.abr.2018 às 15h41
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Carolina Linhares
BELO HORIZONTE
O desembargador Júlio César Lorens, relator do recurso que analisa a condenação do ex-governador de Minas Eduardo Azeredo(PSDB), votou para manter a sentença contra o tucano por desvio de dinheiro e lavagem de dinheiro.
Se os demais desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais mantiverem seus votos anteriores sobre o caso, forma-se maioria pela condenação de Azeredo.
No recurso julgado nesta terça (24), votam os três desembargadores que já analisaram o caso e o condenaram por dois a um.
Além deles, participam mais dois desembargadores. Um deles, o relator, primeiro a votar, levou o placar para três a um.
Lorens considerou que Azeredo não só teve conhecimento como foi um dos autores intelectuais dos delitos.
O desembargador também manteve o entendimento pela prisão assim que se esgotarem os recursos no TJ.
Seguindo o mesmo entendimento do Supremo Tribunal Federal que levou o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva à prisão, o ex-governador pode ser preso caso a condenação seja mantida pelo TJ, a segunda instância da Justiça estadual.
Azeredo foi denunciado, em 2007, pelo esquema conhecido como mensalão tucano. Segundo a denúncia, verba de estatais foi desviada para financiar sua fracassada campanha à reeleição em 1998.
Outros acusados
Condenados em primeira instância, podem recorrer em liberdade
Renato Caporali Cordeiro, ex-diretor de estatal
Eduardo Pereira Guedes Neto, ex-secretário adjunto de Comunicação
Julgamento em primeira instância próximo
Marcos Valério, publicitário
Ramon Hollerbach, sócio
Cristiano Paz, sócio
Clésio de Andrade, ex-senador de Minas (PSDB)
Casos que prescreveram
Walfrido dos Mares Guia, ex-vice-governador de Minas
Cláudio Mourão, tesoureiro da campanha de Azeredo
Lauro Wilson, ex-diretor de estatal
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