PLACAR DE 4 A 1 CONTRA LULA NO STF
Supremo decide se evita prisão de Lula; 4 votos foram contra o habeas corpus e 1, a favor
Com esquema de segurança reforçado, o STF (Supremo Tribunal Federal) retomou na tarde desta quarta (4) o julgamento do habeas corpus preventivo pedido pela defesa do ex-presidente Lula para evitar sua prisão devido à condenação no caso do tríplex de Guarujá (SP).
O relator do pedido, o ministro Edson Fachin negou o pedido da defesa. Já o ministro Gilmar Mendes votou a favor do habeas corpus ao petista.
Os ministros Alexandre de Moraes, Luís Roberto Barroso e Rosa Weber também votaram contra o habeas corpus.
Acompanhe a sessão a seguir:
- 19h444.abrREPERCUSSÃOSenadores lançam manifesto 'em defesa da democracia'Um grupo de senadores elaborou, nesta quarta-feira (4), um documento intitulado "Manifesto à Nação em Defesa da Democracia". O texto pede união de forças, independente de posições ideológicas, em busca de respeito à Constituição.O documento é assinado por 23 senadores de PT, PMDB, PCdoB, PDT, Rede, PSB e PP."Ideias autoritárias vêm transitando nas redes sociais, em plataformas eleitorais e, de forma preocupante, em setores civis e militares com responsabilidade institucional", diz o manifesto."Não há saída para o país fora do estrito respeito à Constituição e do funcionamento harmônico das instituição civis e militares, cada uma cumprindo seu papel. A democracia em nosso país foi uma conquista histórica, que custou a luta de milhões e o sacrifício de muitos. Temos a obrigação de defendê-la", afirma. (BERNARDO CARAM)
- 19h424.abrDE DENTRO DO TRIBUNALSessão está interrompidaO julgamento no Supremo está em um intervalo. Quando recomeçar a sessão, votarão Luiz Fux e, a seguir, Dias Toffoli, que já se manifestou pela prisão apenas de condenados já julgados no Superior Tribunal de Justiça.
- 19h364.abrFRASES"Vence a estratégia, o fato de vossa excelência não ter colocado em pauta as declaratórias de constitucionalidade. É essa a conclusão"Ministro Marco Aurélio Mello em protesto à presidente do STF, a ministra Cármen Lúcia
- 19h344.abrFRASES"Eu enfrento este habeas corpus nos exatos termos que fiz em todos os outros que desde 2016 me tem sido redistribuídos, reafirmando que o tema de fundo, para quem pensa como eu, há de ser sim revisitado"Ministra Rosa Weber ao votar contra o habeas corpus
- 19h334.abrDE DENTRO DO TRIBUNALRosa Weber vota contra Lula, e habeas corpus deve ser negadoA ministra acaba de votar contra o pedido de habeas corpus preventivo ao ex-presidente Lula, formando um placar de 4 a 1 contra o petista. O julgamento ainda não acabou, mas os votos dos outros juízes já são conhecidos por declarações anteriores deles. Isso significa que a corte deve negar o pedido da defesa, o que deixa Lula sujeito a ter a prisão decretada pelo juiz Sergio Moro com o esgotamento dos recursos no TRF-4, em Porto Alegre. Bastam formalidades para isso ser sacramentado na corte regional.Durante uma hora de voto, Rosa Weber falou em manter a "coerência", já que deu decisões parecidas em outros casos do tipo desde 2016, quando o Supremo decidiu que pode haver a prisão de condenados em segunda instância sem desrespeitar o princípio da presunção da inocência. A ministra disse que se posicionou desta maneira em caso que foi definido em 19 de março.Faltam votar os ministros Luiz Fux, Cármen Lúcia, ambos a favor da prisão de condenados em segunda instância, Ricardo Lewandowski, Celso de Mello, Marco Aurélio Mello e Dias Toffoli, que devem votar para autorizar o habeas corpus. O placar, portanto, deve ficar em 6 a 5 contra Lula.
- 19h274.abrFRASES"Meu voto é tão claro, quem me acompanha nesses 42 anos de magistratura não poderia ter a menor dúvida com relação ao meu voto, porque eu tenho critérios de julgamento e procuro manter a coerência das minhas decisões"Ministra Rosa Weber, considerada incógnita no julgamento, aos ministros Ricardo Lewandoswki e Marco Aurélio
- 19h274.abrDE DENTRO DO TRIBUNALVoto de Rosa Weber gera debate entre ministrosA ministra disse que vem seguindo o posicionamento da corte de 2016, que prevê que a Justiça pode decretar a prisão de condenados em segunda instância sem comprometer o princípio da presunção da inocência. As declarações geraram reações de outros ministros, como Marco Aurélio Mello, que afirma que o entendimento pode ser modificado. Ricardo Lewandowski também interrompeu o voto dela para comentar o assunto.
- 19h204.abrFRASES"A decisão judicial deve se apoiar não nas preferências pessoais do magistrado, mas na melhor interpretação possível do direito objetivo, a Constituição, as leis, a tradição jurídica, a prática institucional e os valores de uma sociedade"Ministra Rosa Weber durante seu voto
- 19h184.abrNAS RUASMilitantes assistem ao julgamentoMilitantes durante o voto de Rosa Weber, no Sindicato dos Metalírgicos do ABC, em São Bernardo do Campo
Marlene Bergamo/Folhapress Militantes durante o voto de Rosa Weber, no Sindicato dos Metalúrgicos do ABC - 19h104.abrREPERCUSSÃORenan critica colegas que defendem prisão após condenação em segunda instânciaO senador Renan Calheiros (MDB-AL) provocou um bate-boca no plenário do Senado, nesta quarta-feira (4), ao criticar os colegas que assinaram carta em defesa da prisão após julgamento em segunda instância.O emedebista chamou de traição o documento assinado por 20 senadores e entregue ao Supremo Tribunal Federal (STF). Um dos citados, o suplente Airton Sandoval (MDB-SP) tentou intervir e foi interrompido."Se alguém nesta Casa não precisa respeitar a Constituição é Vossa Excelência, que não foi eleito e veio aqui para puxar o saco de um governo moribundo que está vendendo o país", disse Renan."Moribundo está Vossa Excelência, que já está fedendo nesta Casa", afirmou Sandoval. (BERNARDO CARAM)
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