PF prende 18 pessoas durante operação contra a pedofilia em sete estados Suspeitos se comunicavam em salas virtuais onde trocavam arquivos sexuais
PF prende 18 pessoas durante operação contra a pedofilia em sete estados
Suspeitos se comunicavam em salas virtuais onde trocavam arquivos sexuais
Homem de 28 anos, morador de Paulínia (SP), está entre os presos em operação de combate à pedofilia - Divulgação/PF
26.abr.2018 às 10h21
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SÃO PAULO
A Polícia Federal prendeu 18 pessoas na manhã desta quinta-feira (26) sob suspeita de participação em crimes de pedofilia.
A operação #Underground 2 cumpriu dez mandados de prisão preventiva (sem prazo), sendo quatro deles em São Paulo e os demais em Minas Gerais, Rio de Janeiro, Goiás, Pernambuco, Maranhão e Acre. Outras oito pessoas foram presas em flagrante. Também foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão.
De acordo com a PF, "grande parte dos investigados abusava efetivamente de crianças e registrava o crime em imagens". Segundo o órgão, os suspeitos se comunicavam em salas virtuais dedicadas à pedofilia onde trocavam, vendiam ou disponibilizavam os arquivos de pornografia infantil. Os nomes dos presos não foram divulgados.
Material de informática apreendido pela PF durante cumprimento de mandados em operação contra pedofilia - Divulgação
O crime de publicação de imagens de pornografia infantil prevê pena de 3 a 6 anos de reclusão. Já o estupro de vulneráveis prevê de 8 a 15 anos de prisão.
A polícia afirma ainda que algumas das vítimas já foram identificadas e que o agressor na maioria dos casos era familiar ou uma pessoa do convívio da família da vítima.
A operação é a segunda fase de outra realizada em abril do ano passado, quando foram presas 18 pessoas sob a suspeita de praticarem o mesmo tipo de crime. Segundo a PF, após a deflagração da #Underground novas investigações na chamada Deep Web --conteúdo na internet que não é acessado por meio de mecanismos de busca– que possibilitaram a identificação de um grupo de pedófilos que produziam material de exploração sexual infantil.
"Por meio de modernas técnicas de investigação digital no ambiente da Deep Web, desenvolvidas pela própria Polícia Federal, chegou-se a um grupo com ações em abrangência nacional, integrado por 13 pessoas, que se comunicavam em ambiente cibernético, onde ocorria o comércio das imagens ilícitas", informa a Polícia Federal por meio de nota.
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