Parlamentar sugere pacto de gestão para reestruturação do Estado
Parlamentar sugere pacto de gestão para reestruturação do Estado
Um pacto de gestão para reestruturação do Tocantins. Essa foi a sugestão do deputado Paulo Mourão (PT) para o Governo resolver os problemas políticos e administrativos enfrentados pelo Estado, a insegurança jurídica e a crise financeira do Tocantins. A proposta foi defendida durante sessão desta quarta-feira, 11, que discutiu a inviabilidade da eleição suplementar e os custos do pleito eleitoral.
Para Mourão, o governador cassado, Marcelo Miranda (MDB), precisa acionar as forças políticas e os Poderes para formalizar um pacto de gestão para a reestruturação do Estado. Mourão criticou a demora do julgamento do STE que cassou o mandato do governador e da vice, no final do mês passado, e resultou no afastamento de Marcelo Miranda e no anúncio de uma eleição suplementar. Para ele, a troca de governo no momento atual só geraria mais crise para o Estado, que não tem conseguido atrair investidores e empresários devido à insegurança jurídica.
“Esse conflito político traz sérios prejuízos; o Tocantins precisa de medidas urgentes para combater essa crise que se alastra e causa tanto sofrimento ao povo, com a fome e o desemprego”, argumentou Mourão.
O deputado Elenil da Penha (MDB) também não concorda com as constantes mudanças no Governo. Ele defende que no momento uma eleição suplementar é inviável, já que em outubro haverá eleições para escolha de novo governador, e que o sensato seria colocar o bem do povo acima dos interesses políticos, com a escolha de um nome que possa agregar, unir partidos e propor alianças que tragam esperança à população.
Com a decisão do STE, que cassou o mandato do governador e da vice do Tocantins, o Governo passou a ser administrado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Mauro Carlesse (PHS). Depois de uma semana afastado, o governador cassado retornou ao Governo, após decisão em caráter liminar deferida pelo ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (SFT), enquanto aguarda o julgamento dos embargos de declaração ajuizados pela defesa de Miranda no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Maisa Medeiros
Foto: Clayton Cristus
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