Ministério Público pede que TSE rejeite embargos do processo contra Marcelo Miranda
Ministério Público pede que TSE rejeite embargos do processo contra Marcelo Miranda
Promotoria diz que governador tenta um 'rejulgamento' ao invés de esclarecer pontos contraditórios da sentença. Marcelo Miranda foi intimado para apresentar contra-argumentos.
Por G1 Tocantins
09/04/2018 19h05 Atualizado há 1 hora
Marcelo Miranda foi cassado pelo TSE no fim de março (Foto: Arquivo Tv Anhanguera )
O Ministério Público pediu que o Tribunal Superior Eleitoral rejeite os embargos de declaração pedidos pela defesa do governador Marcelo Miranda (MDB) no processo que levou a cassação dele no fim do mês passado.
Miranda está no cargo através de uma liminar do Supremo Tribunal Federal, mas o processo, que investiga a campanha dele em 2014, segue em andamento no TSE. A defesa queria que os ministros esclarecessem pontos contraditórios da sentença, mas o MP diz que o governador tenta um 'rejulgamento' do caso e tenta desqualificar provas.
Para a promotoria, a sentença é sólida e não há vícios no acórdão. A Justiça Eleitoral intimou o governador e a coligação dele a apresentar contra-argumentos em um prazo de três dias. Somente depois disso o TSE deve tomar uma decisão.
Ao G1, a defesa de Marcelo Miranda disse que considera os embargos de declaração um instrumento legítimo e que acredita que há pontos da sentença que não ficaram claros e precisam ser esclarecidos. Informou ainda que não considera o recurso uma tentativa de 'rejulgamento', como afirmou o MP.
TSE ainda vai julgar os embargos de declaração do caso (Foto: TV Globo/Reprodução)
Miranda voltou ao cargo na última sexta-feira (6) após uma liminar do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal. A liminar permite que ele fique no cargo até que o TSE termine de julgar os embargos.
O tribunal cassou no dia 22 de março os diplomas de Miranda e da vice-governadora Cláudia Lelis (PV). O processo, que analisa caixa dois durante a campanha de 2014, começou em 2015 após uma aeronave ser apreendida com R$ 500 mil em Goiás.
CASSAÇÃO MARCELO MIRANDA
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