Justiça nega pedido de prisão de José Yunes, coronel Lima e Rocha Loures MP pediu prisão preventiva de aliados de Temer; juiz disse que não havia novas provas que justificassem as prisões.


Justiça nega pedido de prisão de José Yunes, coronel Lima e Rocha Loures
MP pediu prisão preventiva de aliados de Temer; juiz disse que não havia novas provas que justificassem as prisões.


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A Justiça negou o pedido do Ministério Público Federal para prender os amigos do presidente Michel Temer José Yunes e João Baptista Lima Filho e mais seis pessoas.

O Ministério Público Federal entendeu que havia risco de aliados do presidente continuarem cometendo crimes e pediu a prisão preventiva de amigos de longa data de Michel Temer como João Baptista Lima Filho, conhecido como coronel Lima, e os ex-assessores José Yunes e Rodrigo Rocha Loures.

O MP argumentou que os amigos de Temer são emissários e arrecadadores de propina e que esse papel ganha relevante destaque neste ano eleitoral, já que os outros responsáveis por angariar ou movimentar recursos ilícitos ou não fazem isso mais ou estão presos como os ex-deputados Eduardo Cunha, Henrique Eduardo Alves e o ex-ministro Geddel Vieira Lima.

Os procuradores dizem que a atuação criminosa do coronel Lima é “indispensável para seus objetivos escusos, o que não se pode permitir, e que há grave e concreto risco de reiteração de condutas criminosas por Lima, em benefício da organização criminosa, em especial, seu líder, Michel Temer”.

Sobre José Yunes, o MP destacou que ele “mantém contato frequente com Temer, em reuniões secretas e, que também há risco de continuar cometendo crimes”.

O MP diz que “persiste o risco de ingerência na Caixa Econômica Federal pelo líder da organização criminosa, Michel Temer, por meio de Rodrigo Rocha Loures, comprovadamente, emissário de Temer em várias instituições públicas para fins escusos".

O MP diz “é preciso impedir que ele atue em benefício da organização mais poderosa do país em atuação hoje”.

O juiz Marcus Vinicius Reis, da 12ª Vara da Justiça Federal de Brasília, já transformou os aliados do presidente em réus, no processo em que ex-deputados do MDB são acusados de integrar uma organização criminosa. Mas o juiz negou os pedidos de prisão preventiva, aquela que não tem prazo para terminar. Ele entendeu que não há novas provas que justifiquem as prisões.

O juiz afirmou que desde que foram presos, Cunha, Geddel e Henrique Alves não cometeram novos crimes, e que não há como se presumir que o fato de Temer se lançar candidato à reeleição signifique risco grave e atual de reiteração de crimes de seus aliados. O juiz disse que pode rever a decisão se surgirem fatos novos.

O que dizem os citados
As defesas de João Baptista Lima Filho, de Eduardo Cunha e de José Yunes disseram que os pedidos de prisão deles eram injustificados e sem apoio em provas e que o juiz foi prudente ao não aceitá-los.

O advogado de Henrique Alves disse que desafia o Ministério Público a provar que o ex-ministro arrecadou recursos para Temer.

O Palácio do Planalto declarou que todos os encontros do presidente Temer com José Yunes foram publicados pela imprensa e que, portanto, não podem ser secretos; e que o único risco que o presidente representa, quando se encontra com seus amigos, é o de receber pedidos para que trabalhe e mude o país para melhor.

A defesa de Geddel Vieira Lima não quis se manifestar.

O JN não conseguiu contato com a defesa de Rodrigo Rocha Loures.

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