Irã pede união de países muçulmanos para derrotar Israel


Irã pede união de países muçulmanos para derrotar Israel
Publicado por Tarciso Morais em 9 Abril, 2018


O líder supremo do Irã, aiatolá Ali Khamenei, pediu na semana passada para os países muçulmanos se unirem para derrotar Israel.

“Com uma luta intensa e planejada, eles deveriam repelir o inimigo até o ponto da aniquilação, através de uma ação estratégica e forte”, disse em uma carta dirigida ao líder da organização palestina Hamas, Ismail Haniyeh, publicada em seu site pessoal.

Para Khamenei, é necessária a “intensificação na luta contra o regime sionista”, como chama Israel, e classificou qualquer negociação com este país de “erro imperdoável” e prejudicial para a causa palestina. Mesmo sem citar nomes, a declaração é vista com uma resposta ao príncipe herdeiro da Arábia Saudita, que defendeu o direito dos israelenses em viver em paz em suas próprias terras.

O líder supremo – que controla ao mesmo tempo as questões políticas e religiosas do Irã – escreveu ainda: “Reiteramos nossa posição perpétua da República Islâmica Iraniana em relação à questão da Palestina”.

Insistiu ainda que “a resistência é a única forma de liberar a Palestina oprimida”, reiterando que o apoio a essa causa era “um dever religioso”.

Horas mais tarde usou o Twitter para mais declarações sobre o assunto. “A questão da Palestina está no topo da agenda internacional do islã em face da frente arrogante”, conclamou.

O discurso de Khamenei não é novidade, mas reforça a divisão existente entre os principais ramos do islamismo. A Arábia Saudita (sunita) disputa o poder no Oriente Médio com o Irã (xiita). Teerã e Riad apoiam lados opostos nos conflitos no Iêmen e na Síria, além de grupos políticos rivais no Iraque e no Líbano.

Em outra carta aberta ao Hamas, tinha dito que havia “conspiração e hipocrisia de alguns países árabes, seguindo o Grande Satã (EUA)”.

Além das críticas externas, o Irã está agindo politicamente. Após os conflitos das forças israelenses com os palestinos que tentavam invadir a fronteira, deixando 18 mortos, o ministro iraniano de Relações Exteriores, Mohammad Javad Zarif, denunciou perante as Nações Unidas e o Movimento de países Não-Alinhados o que chama de “crimes perpetrados por Israel contra Gaza”.

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