Interpol resgata 350 vítimas do tráfico em Brasil, Venezuela e Caribe

Interpol resgata 350 vítimas do tráfico em Brasil, Venezuela e Caribe

Interpol resgata 350 vítimas do tráfico em Brasil, Venezuela e Caribe
Quase 350 vítimas de tráfico de seres humanos foram resgatadas e 22 pessoas presas em uma operação coordenada no começo do mês no Brasil, no Caribe e na Venezuela - AFP
Quase 350 vítimas de tráfico de seres humanos foram resgatadas e 22 pessoas presas em uma operação coordenada no começo do mês no Brasil, no Caribe e na Venezuela, informou a Interpol nesta segunda-feira (30).
A organização policial internacional indicou que mais de 500 policais em 13 países participaram na “Operação Liberdade”, realizada em 9 de abril de 2018.
Homens e mulheres, e inclusive crianças, foram encontrados trabalhando em “casas noturnas, fazendas, minas e em mercados a céu aberto”, disse a Interpol.
“Na Guiana, jovens mulheres foram encontradas trabalhando como prostitutas ao lado de minas de ouro extremamente remotas, de onde não podiam escapar”, segundo a organização.
Em outro caso, funcionários “asiáticos” de uma fábrica em São Vicente e Granadinas haviam sido desprovidos de seus passaportes”, tornando-os “completamente dependentes”.
“Sem nunca ter recebido salários, dependiam de seus supervisores para moradia, transporte, comida e as necessidades mais básicas”, disse a Interpol em comunicado.
Em alguns lugares, mulheres trabalham em “espaços não muito maiores do que túmulos”, disse Cem Kolcu, coordenador da Interpol para tráfico de pessoas.
“Com milhares de pessoas tentando cruzar as fronteiras em busca de trabalho, os traficantes atuam sobre os membros da sociedade mais desesperados e vulneráveis, com promessas de uma vida melhor”, disse a Interpol.
As autoridades apontaram dificuldades para reunir provas e levar os supostos traficantes à justiça, porque algumas vítimas – por ganharem mais dinheiro do que em seus países de origem – não se identificam como vítimas. Outras delas são manipuladas e intimidadas a dar informação falsa.
A operação foi coordenada do centro regional de Comunicações em Barbados, com o apoio do escritório regional da Interpol em Buenos Aires.
A organização com sede em Lyon, na França, afirmou que os países participantes na operação foram Antígua e Barbuda, Aruba, Barbados, Belize, Brasil, Curaçau, Guiana, Jamaica, Santa Lúcia, São Vicente e Granadinas, Trinidade e Tobago, as ilhas Turcas e Caicos (um território britânico de ultramar) e Venezuela.

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