Gilmar acusa Moro de querer ser Gilmar O ministro da defesa de bandidos de estimação teme perder o emprego de deus
Gilmar acusa Moro de querer ser Gilmar
O ministro da defesa de bandidos de estimação teme perder o emprego de deus
Por Augusto Nunes
access_time12 abr 2018, 20h49 - Publicado em 12 abr 2018, 20h46
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O presidente do TSE e ministro Gilmar Mendes durante o julgamento da Chapa Dilma/Temer, em Brasília - 06/06/2017 (Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil)
Alternando citações em alemão ─ incompreensíveis para quem só fala português ─ com palavrórios em juridiquês ininteligíveis para quem se expressa em língua de gente, Gilmar Mendes só conseguiu transmitir claramente aos espectadores da TV Justiça a suspeita que mais o atormenta: ele acha que Sérgio Moro pensa que é Deus. Está explicada a intensificação da furiosa ofensiva do juiz dos juízes contra o magistrado que personifica a Operação Lava Jato.
Autopromovido há muitos anos a único deus de toga, o maior jurista de Diamantino está com medo de perder o emprego. O mais recente ídolo do PT continua caprichando na pose de Senhor da Verdade e da Razão. Quem vê as coisas como as coisas são continua enxergando em Gilmar Mendes um ministro da defesa dos delinquentes de estimação. Nesta quinta-feira, ele envergonhou o Supremo Tribunal Federal com a insistência em libertar Antonio Palocci.
Perdeu de novo, mas vai continuar mostrando que, no Brasil, até a bandidagem é corporativista.
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