Fuzileiros Navais começam a patrulhar ruas no Rio de Janeiro 165 militares e 100 guardas reforçam o patrulhamento na capital



Fuzileiros Navais começam a patrulhar ruas no Rio de Janeiro
165 militares e 100 guardas reforçam o patrulhamento na capital










2.abr.2018 às 18h43Atualizado: 2.abr.2018 às 20h32


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RIO DE JANEIRO


A Marinha começou nesta segunda (2) a reforçar o policiamento no Rio.

Fuzileiros Navais foram vistos em diversos pontos da orla da zona sul em viaturas e também em
pontos fixos.
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Intervenção federal no Rio



































O interventor Braga Netto à frente de membros das Forças Armadas em dia de ações sociais na Vila Kennedy, em Bangu Lucas Landau - 17.mar.2018/Folhapress










Desde a semana passada, o Exército já realizava policiamento em pontos de grande movimentação na cidade.

No total, 165 militares trabalharam nesta segunda na operação. O efetivo vai crescer nesta terça (3), quando integrantes da Polícia do Exército irão tomar conta de ruas na Tijuca, zona norte da cidade.

A crescente presença de militares das Forças Armadas no policiamento no Rio faz parte da estratégia dos interventores de reorganizar o efetivo dos batalhões da Polícia Militar pelo Estado.

Nesta segunda, o Gabinete de Intervenção também deu início a reciclagem dos policiais militares.

Na primeira semana, o Exército fará a capacitação de instrutores da PM. Nas próximas três semanas, o trabalho vai se concentrar no 14º Batalhão, que fica em Bangu, na zona oeste, e é responsável pela região da Vila Kennedy.

Reduto do Comando Vermelho, a comunidade foi escolhida para ser um “laboratório” pelos interventores.
Em mais de um mês na Vila Kennedy, o Exército ainda não prendeu nenhum traficante conhecido ou apreendeu quantidade significativa de droga.

O Comando Conjunto da intervenção federal no Rio anunciou que destinará mais agentes para o patrulhamento diário das ruas da capital fluminense. A partir desta segunda-feira (2), um total de 165 militares e 100 guardas municipais passa a ajudar a Polícia Militar a garantir a segurança nas zonas sul, norte e no centro da cidade.

O patrulhamento com militares nas ruas começou há uma semana. Mas, na ocasião, moradores se queixaram por não ter encontrado muitas tropas espalhadas pela cidade e porque os militares ficavam pouco tempo em locais fixos. O Comando Conjunto afirmou que o patrulhamento era móvel e por isso não ficava muito tempo nos mesmos pontos e assim nem sempre seria visto.
NÚMEROS DA VIOLÊNCIA

O ISP (Instituto de Segurança Pública) divulgou nesta segunda os números da violência no Rio em fevereiro.

O roubo de cargas teve um aumento de 64 %, saltou de 452 no mesmo mês do ano passado para 742.

As mortes provocadas por policiais no Rio em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado cresceu 17,6% —85 em 2017 contra 100 neste ano.

O número de roubos de veículos em fevereiro aumentou 11,8%. Pulou de 4.286 em 2017 para 4.892 no mesmo mês deste ano.

Já os homicídios dolosos (quando há a intenção de matar) caíram 13,1% —503 no ano passado para 437 em fevereiro de 2018.

O decreto da intervenção federal no Rio foi assinado pelo presidente temer no dia 16 de fevereiro
MARIELLE

Na noite desta segunda, manifestantes realizaram um ato em homenagem à vereadora Marielle Franco e ao motorista Anderson Gomes, mortos no mês passado no Estácio.

Foram acessas dezenas de velas nas escadarias dos prédios da Alerj (Assembleia Legislativa ) e da Câmara Municipal do Rio. O ato “Luzes para Marielle e Anderson” ocorreu em outras cidades do país, segundo os organizadores.

A polícia investiga o caso e ainda não prendeu os assassinos.
UOL

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