Delegado e agentes da Polícia Civil que atiraram e mataram PM são afastados Corregedoria da Polícia Civil investiga o caso e afirma que as armas dos envolvidos foram recolhidas para perícia. PM foi atingido com tiro de fuzil e revólver; ele passou por cirurgia, mas não resistiu.


Delegado e agentes da Polícia Civil que atiraram e mataram PM são afastados

Corregedoria da Polícia Civil investiga o caso e afirma que as armas dos envolvidos foram recolhidas para perícia. PM foi atingido com tiro de fuzil e revólver; ele passou por cirurgia, mas não resistiu.




Por G1 Tocantins

27/04/2018 13h37 Atualizado há menos de 1 minuto





























Sargento da PM morre após ser baleado por delegado e policiais civis em bar



Os três policiais civis envolvidos na abordagem que terminou com a morte do sargento da PM José Maria Rodrigues foram afastados das funções. A equipe era chefiada pelo delegado Cassiano Oyama, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa, e composta por dois agentes da mesma delegacia. A corregedoria da Polícia Civil informou que os três tiros que atingiram o militar foram disparados de um fuzil e um revólver ponto 40. Um dos disparos partiu da arma do delegado.


Conforme o corregedor da Polícia Civil, Fábio Augusto Simon, as armas utilizadas na ação foram recolhidas. "Eles somente desembarcaram da viatura porque o rapaz sacou a arma, expôs uma arma. Eles estavam em uma situação que não visualizavam que era um policial e notaram que ele estava visivelmente embriagado, com dificuldade inclusive de fala", afirmou.


O sargento foi atingido no braço, no joelho e no abdômen. Ele chegou a ser socorrido, passou por cirurgia no Hospital Geral de Palmas, mas não resistiu e morreu na manhã desta sexta-feira (27).


A Polícia Militar afirmou que o sargento não efetuou qualquer disparo contra a equipe da polícia civil. Disse ainda que instaurou procedimentos para esclarecer e apurar o caso e designou o corregedor-geral para acompanhar as investigações.


"Nós acreditamos que a Polícia Civil vai tomar todas as providências cabíveis, legais, pertinentes e avaliar a abordagem e o escalonamento do uso da força. Contudo, a corregedoria deixou bem claro que tem um procedimento em andamento, instaurado no sentido de apurar a conduta dos agentes da força de segurança da Polícia Civil", disse o corregedor-geral da PM, coronel Henrique Junior.



Um dos tiros que acertou PM foi disparado pelo delegado Cassiano Oyama (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)





Entenda




O sargento da Polícia Militar José Maria Rodrigues de Almeida morreu na manhã desta sexta-feira (27). Ele estava internado em estado grave no Hospita Geral de Palmas, após ter sido atingido por três tiros, durante uma confunsão envolvendo um delegado e dois agentes da Polícia Civil. O caso aconteceu em um bar localizado em Taquaralto, região sul da capital, por volta da meia noite.


A Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o delegado Cassiano Oyama, da delegacia de Homicídios, havia sido chamado para um reforço policial no 5º DP. Ele e dois agentes passavam pelo bar quando perceberam o som alto e o sargento "visivelmente sob efeito de álcool". O delegado pediram que ele abaixasse o volume, momento em que Rodrigues reagiu mostrando a arma de fogo.


Os agentes de polícia saíram do carro, apresentaram-se e pediram para que a arma fosse colocada no chão. Os policiais afirmam que o sargento se negou e apontou a arma para eles. Momento em que reagiram e dispararm quatro tiros, sendo que três atingiram a vítima.


O delegado e policiais afirmam que só depois de solicitar o socorro identificaram que a vítima era sargento da PM.


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Sargento José Maria Rodrigues morreu após ser baleado em um bar (Foto: Arquivo Pessoal)

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