Busca por seguidor de Bolsonaro marca manhã em frente a prisão de Lula Simpatizante do deputado pediu para tirar foto com Manuela D'Ávila
Busca por seguidor de Bolsonaro marca manhã em frente a prisão de Lula
Simpatizante do deputado pediu para tirar foto com Manuela D'Ávila
9.abr.2018 às 13h08Atualizado: 9.abr.2018 às 14h58
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José MarquesFelipe Bächtold
CURITIBA
Confusão com homem que pediu para tirar foto com a deputada estadual Manuela D'Ávila (PC do B-RS) e gritou "Aqui é Bolsonaro, porra" marcou a manhã desta segunda (9) em frente à sede da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente Lula está preso.
Manuela estava em um local restrito desde domingo (8) a policiais, jornalistas, parlamentares, moradores e pessoas que tenham algum procedimento marcado na sede da PF.
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Acampamento 'Lula Livre', em Curitiba
A deputada estadual Manuela D'Ávila discute com policial após ser provocada por simpatizante de Bolsonaro Zanone Fraissat/Folhapress
Tanto ela como o deputado federal Jair Bolsonaro (PSL-RJ) são pré-candidatos a presidente.
Depois da confusão, o homem foi retirado pela Polícia Militar. Manuela disse que ele foi escoltado até o prédio da Polícia Federal e pediu providências.
"Eu quero saber quem ele é", disse Manuela, que entrou no prédio acompanhada do senador Lindbergh Farias (PT-RJ) e do deputado Paulo Pimenta (PT-RS). Saíram sem encontrá-lo.
A PM não conseguiu identificar o homem até o início da tarde.
Nas proximidades, há um acampamento dos apoiadores de Lula, que fazem vigília pela liberdade do ex-presidente. Segundo a polícia, são 500 pessoas.
Durante a manhã, os militantes tocam músicas e fazem discurso no acampamento, na expectativa de que Lula ouça o barulho.
Eles aguardam a chegada de ônibus com mais manifestantes e dizem que uma comitiva de governadores do Nordeste deve chegar em Curitiba nesta terça (10).
Em suas falas, além de defender Lula, criticaram o juiz Sergio Moro.
"O Moro é pequeno. Nos jornais de todo mundo era Lula nos braços do povo", disse Lindbergh.
Manuela pediu que os militantes não citassem o nome do juiz. "Ninguém se lembra o nome do juiz que prendeu o [Nelson] Mandela", comparou. "Os seus algozes serão esquecidos."
Os deputados passaram a manhã defendendo que também haja mobilizações em outros estados e em Brasília.
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