ANTONIO PALOCCI DELAÇÃO PREMIADA MINISTÉRIO PÚBLICO
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PF fecha acordo de delação com Palocci no Paraná
Ex-ministro de Lula e Dilma está preso desde setembro de 2016 em razão da Operação Lava Jato
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26.abr.2018 às 11h03
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BRASÍLIA
A Polícia Federal no Paraná concluiu acordo de delação premiada com o ex-ministro Antonio Palocci, homem de confiança, na área econômica e política, das gestões de Luiz Inácio Lula da Silva (2003-2010) e Dilma Rousseff (2011-2016).
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Trajetória de Antonio Palocci
Na juventude, Palocci militou na Libelu (Liberdade e Luta), grupo que defendia ideias trotskistas. Mais tarde, foi um dos fundadores do PT. Em 1988, foi eleito vereador em Ribeirão Preto (SP). Em 1990, virou deputado estadual. Na foto, Palocci, primeiro a esquerda, e outros deputados do PT em frente à Assembleia Legislativa de São Paulo/L.C.Leite - 19.mar.1991/Folhapress
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Preso preventivamente em Curitiba desde setembro de 2016 em razão da Operação Lava Jato, Palocci havia tentado fechar acordo com o Ministério Público, mas não teve sucesso.
Para valer, a delação tem que ser homologada pela Justiça.
A informação do acordo entre o ex-ministro e a PF foi divulgada pelo jornal O Globo. A Folha confirmou nesta quinta-feira (26) as informações.
Há uma disputa entre a Polícia Federal e o Ministério Público Federal em torno da competência dos órgãos para tratar de colaborações. A palavra final será dada pelo Supremo Tribunal Federal.
Palocci foi condenado pelo juiz Sergio Moro em junho do ano passado a 12 anos de prisão por lavagem de dinheiro e corrupção passiva envolvendo contratos com a Odebrecht na construção das sondas da Sete Brasil e o Estaleiro Enseada do Paraguaçu.
Em depoimento a Moro, meses depois, o ex-ministro Antonio Palocci afirmou que Lula avalizou um "pacto de sangue" no qual a Odebrecht se comprometeu a pagar R$ 300 milhões em propinas ao PT entre o final do governo do petista e os primeiros anos do governo de sua sucessora.
O ex-ministro disse que o acordo foi fechado numa conversa entre Emílio Odebrecht e Lula.
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