A Guerra Civil da Síria explicada em 10 Tweets
A Guerra Civil da Síria explicada em 10 Tweets
Internacional Yesterday
O @CanalHistory fez uma série de Tweets para explicar o confronto na Síria que já dura mais de sete anos. Na madrugada deste sábado, o país foi atacado pelos Estados Unidos, França e Reino Unido por supostamente usar armas químicas conta população civil.
Em 15 de março de 2011, forças de segurança da Síria atiraram em manifestantes desarmados que, inspirados pela Primavera Árabe, protestavam contra o governo de Bashar Al-Assad. Quatro pessoas são mortas. Era o começo da guerra civil no país.
A oposição alega estar lutando para destituir o presidente Bashar al-Assad para instalar uma liderança democrática em seu lugar. Em resposta, o governo sírio diz estar apenas combatendo "terroristas armados que visam desestabilizar o país."
Com o passar do tempo, a guerra deixou de ser uma simples luta por poder e passou também a abranger aspectos de natureza sectária e religiosa. Várias facções que formam a oposição combatem tanto contra o governo sírio quanto umas contra as outras.
Enquanto os conflitos na Síria se agravavam, o então presidente norte-americano Barack Obama defendeu a renúncia de Bashar al-Assad, em junho de 2011. Obama também decidiu banir importações de petróleo e derivados de origem síria.
Em outubro de 2012, tiros de artilharia pesada vindos da Síria atingiram uma cidade turca e cinco cidadãos daquele país foram mortos. Em resposta, a Turquia bombardeou alvos militares em território sírio, marcando a primeira intervenção estrangeira direta no conflito.
Em 2013, aproveitando-se do caos da guerra civil na Síria, o ISIS começou a reivindicar territórios na região. Lutando inicialmente ao lado da oposição, a organização passou a atacar qualquer uma das facções (sejam apoiadoras ou contrárias a Assad) envolvidas no conflito.
Em agosto de 2013, um ataque com gás sarin deixa centenas de mortos em Damasco. A ONU diz que mísseis com o gás foram disparados contra civis enquanto eles dormiam. Os EUA culpam o regime de Assad e ameaçam intervir caso a Síria não destrua as armas químicas.
Após fornecer auxílio militar às escondidas, a Rússia entra na guerra civil da Síria de forma aberta em 2015. A força aérea do país ataca incessantemente os oponentes de Assad. Os russos também são acusados de bombardear alvos civis.
Em abril de 2017, pelo menos 58 pessoas são mortas em um aparente ataque com armas químicas em uma província rebelde. Donald Trump, presidente dos EUA, ordena um ataque de mísseis contra a base de onde o ataque partiu.
Segundo informações de ativistas de direitos humanos dentro e fora da Síria, o número de mortos no conflito passa das 500 mil pessoas, sendo mais da metade de civis.
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