STF ESCONDE PROVAS CONTRA LULA E DILMA SEGUNDO IMPLICANTE
Marlos Ápyus em Notas
Provas de Mônica Moura contra Lula e Dilma Rousseff ficaram 7 meses paradas no STF
O material que incrimina os petistas só andou quando a Lava Jato, em Curitiba, pediu acesso ao conteúdo
Em março, como prova da delação premiada acordada com a operação Lava Jato, Mônica Moura entregou ao STF dois cadernos de anotações, um celular e um notebook. Dentro deles havia conteúdo incriminando nomes graúdos como Marta Suplicy, Dilma Rousseff e até mesmo Lula. De acordo com o repórter Daniel Adjuto, do SBT, passados setes meses, o Supremo Tribunal Federal ainda não tinha extraído de lá uma única informação.
O material apenas mudou de status quando a Lava Jato de verdade – aquela que trabalha em Curitiba – pediu acesso ao conteúdo. A autorização foi dada em 10 de outubro por Edson Fachin. Entretanto, o pacote só foi remetido à Polícia Federal duas semanas depois. E sem a fatia digital, que ainda necessita de perícia para ser liberada.
Não à toa, dez em dez investigados preferem que seus casos sejam analisados em Brasília.
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