PONTES DE PAPEL- Marcelo Miranda depõe por três horas na PF em operação que investiga pontes
Marcelo Miranda depõe por três horas na PF em operação que investiga pontes
Governador do Tocantins foi intimado pela Polícia Federal nesta terça-feira (6). Operação 'Pontes de Papel' apura desvio de dinheiro em construção de obras públicas.
Por TV Anhanguera
06/03/2018 16h56 Atualizado há 11 horas
Governador e ex-governador do TO depõem em investigação sobre desvios em obras
O governador do Tocantins, Marcelo Miranda (MDB) prestou depoimento por cerca de três horas e depois deixou a sede da Polícia Federal em Palmas. Ele foi intimado pela Polícia Federal nesta terça-feira (6) para prestar esclarecimentos. A operação 'Pontes de Papel' apura desvio de dinheiro em construção de obras públicas.
Miranda chegou ao local no final da manhã. Também passou por lá o ex-governador Siqueira Campos (DEM), que foi ouvido pela mesma força-tarefa. O conteúdo dos depoimentos dos políticos ainda não foi divulgado.
A operação investiga desvio de dinheiro na construção de pontes, rodovias e outras obras públicas. Segundo a PF, o objetivo é combater uma organização criminosa que atuava dentro do Governo do Tocantins e é suspeita de desviar recursos destinados à execução de obras públicas e construção de pontes e rodovias no estado.
Os valores gastos pelo estado nas obras investigadas chegaram a R$ 1,4 bilhão. A suspeita é que 30% dessa quantia foram desviados.
Cerca de 160 policiais federais cumpriram 59 mandados judiciais, sendo 31 de intimação e 28 de busca e apreensão no Tocantins, Goiás, Bahia, Mato Grosso e Distrito Federal.
Marcelo Miranda é investigado em operação da Polícia Federal (Foto: Reprodução/TV Anhanguera)
Outro lado
A assessoria do governador Marcelo Miranda informou que ele vai colaborar com as investigações.
O ex-governador Siqueira Campos informou, em nota, que está sempre à disposição da Justiça para prestar os esclarecimentos que forem necessários. Ainda segundo a nota, ele sempre cumpriu seu dever de governador ao buscar recursos para investimentos no Estado, mas jamais foi ordenador de despesas, gestor de contrato ou responsável por medições de responsabilidade técnica.
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